‘Agora podem cobrar’, diz Felipão na nova Granja Comary
Técnico e dirigentes foram à reinauguração da casa da seleção, em Teresópolis; confira como ficou a concentração que vai abrigar delegação durante o Mundial
O centro de treinamento e concentração da seleção brasileira está de portas abertas para receber a equipe na Copa do Mundo. A Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio, foi reinaugurada nesta quarta-feira, em evento bastante concorrido, com presença de dezenas de cartolas – uma demonstração da força política do presidente da CBF, José Maria Marin, e de seu provável sucessor, Marco Polo del Nero. Os convidados viram um CT totalmente remodelado, com instalações bem mais confortáveis e modernas do que no passado. O local abrigará a seleção brasileira antes e durante a Copa. Representantes das federações estaduais e dos grandes, além de toda a diretoria da CBF, viajaram a Teresópolis para participar da festa. A eleição que vai definir o novo presidente da entidade está prevista para 16 de abril e Marco Polo del Nero deve ser candidato único. Apesar da expectativa sobre um anúncio oficial de sua candidatura, não se falou em sucessão na CBF – pelo menos nos microfones.
Em um rápido discurso, Marin disse que a reforma da Granja Comary dará “segurança, privacidade e conforto” aos atletas à comissão técnica no Mundial. O técnico Luiz Felipe Scolari também falou, agradecendo à direção da CBF e dizendo que “todas as condições foram dadas para a seleção” fazer um bom trabalho na Copa. “Agora, podem nos cobrar”, avisou, em referência à expectativa pela conquista do título. A nova Granja Comary mudou em todos os aspectos. A área de alojamentos contava com 22 apartamentos duplos, e agora tem 30 suítes individuais e seis duplas. Há um novo departamento médico e vestiário, uma academia com equipamentos modernos, uma piscina para tratamento regenerativo, barbearia, auditório, refeitório e um ginásio. Três campos oficiais – um deles com o mesmo tipo de grama dos estádios da Copa – estarão à disposição de Felipão e dos jogadores. A CBF gastou cerca de 15 milhões de reais na reforma.