A regra do gol de ouro, que decidia finais instantaneamente, foi um dos maiores experimentos do futebol, mas também gerou críticas.
A regra do gol de ouro foi uma das inovações mais polêmicas do futebol, criada para transformar as prorrogações em momentos decisivos. Entre 1993 e 2004, ela definiu finais dramáticas, mas também gerou debates sobre sua justiça e eficácia. Neste artigo, exploramos sua trajetória, impacto e o porquê de ter sido abolida.
O gol de ouro (ou golden goal) era uma regra em que o primeiro gol marcado durante a prorrogação encerrava imediatamente a partida, declarando vencedora a equipe que o marcasse. Implementada pela FIFA em 1993, seu objetivo era:
A FIFA introduziu a regra para resolver o problema das prorrogações monótonas, onde times priorizavam a defesa. A ideia era que, ao saber que um gol decidiria tudo, as equipes atacariam mais.
Apesar do sucesso inicial, o gol de ouro enfrentou resistência por motivos como:
1. Estratégias defensivas
Muitos times optaram por priorizar a defesa, temendo um gol contra. Em vez de atacar, retraíam-se, tornando as prorrogações ainda mais cautelosas.
2. Fim antecipado e injustiças
Gols marcados em erros de arbitragem ou situações controversas geravam frustração. Em 2000, a França venceu a Eurocopa com um gol de ouro na semifinal contra Portugal, após um pênalti questionável.
3. Pressão psicológica excessiva
Jogadores relatavam que a regra criava uma ansiedade insustentável, prejudicando a qualidade do jogo.
Em 2004, a FIFA aboliu o gol de ouro após críticas generalizadas. No lugar, testou-se o gol de prata (que encerrava a partida apenas ao fim de um dos tempos da prorrogação se uma equipe estivesse à frente), mas ele também foi descartado em 2006.
Apesar de efêmera, a regra deixou marcas:
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