Tricolor carioca ignora fator financeiro na Copa do Mundo de Clubes, desembolsa R$ 329 milhões e começa a sonhar com título internacional
O Fluminense segue fazendo história no Mundial de Clubes e está na semifinal. A classificação veio nesta sexta-feira, 3, ao bater o Al-Hilal por 2 A 1 no Camping World Stadium, em Orlando. O Tricolor carioca é a equipe com menor orçamento nesta altura da competição e agora mira o título internacional, após desembolsar R$ 329 milhões com a classificação.
Primeiro semifinalista da competição, Fluminense aguarda o classificado de Palmeiras x Chelsea para descobrir o próximo adversário.
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Os números foram ignorados dentro de campo, mas antes da bola rolar, na véspera do confronto, o técnico Renato Gaúcho já havia dito: “O Fluminense é o patinho feio das quartas de final, em termos financeiros”.
Um levantamento simples confirma a frase de Renato Gaúcho. O Fluminense detém uma folha salarial abaixo dos R$ 200 milhões anuais – valor que não chega ao top 5 do futebol brasileiro. Em comparação ao rival derrotado Al-Hilal, o clube saudita soma mais de R$ 1 bilhão.
Após eliminar o Real Madrid no Mundial e avançar às quartas de final, de acordo com um membro da Federação de Mídia Esportiva da Arábia Saudita, cada jogador do Al-Hilal recebeu 2 milhões de riais sauditas como “bicho” – algo próximo de R$ 3 milhões.
Bancado pelo fundo estatal da Arábia Saudita, a equipe gastou cerca de R$ 3 bilhões em contratações nas duas últimas temporadas – um valor 12 vezes maior que do Fluminense, que investiu R$ 244 milhões.
Até o compatriota Palmeiras teve um investimento consideravelmente maior (R$ 676 milhões). Os dois podem se encontrar na semifinal, mas para isso o clube paulista vai precisar superar o Chelsea – time com maior investimento dentre os vivos no Mundial (R$ 5,2 bilhões).
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