Vice da Indy elogia pista e brasileiros aprovam mudanças
Organização garantem asfalto liso e com boa drenagem em caso de chuva. Pilotos terão mais espaço na largada e pontos em que a velocidade será maior
Depois de três edições da Fórmula Indy com reclamações sobre as condições do circuito de rua do Anhembi, por excesso de ondulações e pela dificuldade de absorção da água da chuva, há uma boa chance de que a prova deste fim de semana finalmente tenha melhores condições de disputa para os pilotos. Foram feitas várias alterações e tratamento especial no piso, o que deve garantir uma bao dose de emoção nas ultrapassagens. O vice-presidente executivo da categoria, Greg Gruning, disse que a pista é uma das suas favoritas. “Amo esse circuito, a reta oposta é a mais rápida dos nossos circuitos de rua.” A reta da Marginal Tietê tem quase 1.500 metros e neste sábado os pilotos vão sentir as reais condições do piso, durante a primeira sessão de treinos, a partir das 8h00, com a definição do grid às 14h05. A largada será domingo, às 12h30.
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Além de “alisar” o piso, os organizadores alargaram a área das curvas 1 e 2 e também reduziram a altura das zebras de entrada e saída de todas as 11 curvas do circuito do Anhembi. Hélio Castroneves, da Penske e líder do campeonato, elogiou as mudanças: “A zebra era muito alta, tive problemas no ano passado e bati na saída do S do Samba. Com zebras mais baixas, a pista vai ficar mais rápida e o piloto vai atacar mais nas curvas. Mas o principal será o aumento da segurança na largada e nas relargadas, pois o pessoal vai ter mais espaço, o que vai evitar acidentes.”
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Os elogios ao GP brasileiro passam da parte técnica. “Todo ano que venho, gosto do produto que recebemos e de como somos tratados. Não dá para ser melhor”, disse Gruning. Bia Figueiredo, que tem contrato com a equipe Dale Coyne para correr apenas a corrida de São Paulo e as 500 Milhas de Indianapolis, se rendeu ao clima do local. “Fui fazer uma filmagem no Sambódromo e me arrepiei ao ver o pôr do sol, com toda aquela estrutura montada. Isso não existe em lugar nenhum.”
Para Tony Kanaan, da KV, e que deve correr com fraturas na mão, a pista de São Paulo é exemplar. “Sou presidente da associação de pilotos e sempre comento que o pessoal dos Estados Unidos deveria usar o circuito de rua daqui como referência.” Não só pela estrutura como pela agilidade, Castroneves confirmou o empenho em deixar a pista melhor. “Aqui são muito ágeis para mudar aquilo que achamos ruim. Todos os circuitos de rua têm ondulações, mas podem ser melhorados.”
(Com Estadão Conteúdo)