UFC: depois da China, ida à Indonésia e retorno ao Japão
Antes de mais aventuras asiáticas, franquia visita um de seus lares: o Canadá
Se na China e na Indonésia o investimento não é garantido, no próximo sábado o UFC sabe que tem um sucesso certo: Georges St-Pierre lutando em Montreal
Depois de uma estreia relativamente bem sucedida em território chinês, o UFC prepara novas investidas na Ásia. No sábado, a franquia promoveu a primeira noitada de lutas no país mais populoso do mundo – na verdade, numa de suas “regiões administrativas especiais”, Macau, que tem certa autonomia mas pertence oficialmente à China. Poucas lutas foram empolgantes, mas a arena montada no cassino Venetian ficou lotada (8.415 fãs compareceram) e o UFC arrecadou 1,3 milhão de dólares na bilheteria. “Foi uma grande noite. Estamos muito satisfeitos com nossa chegada ao solo chinês”, disse o vice-presidente executivo da franquia, Mark Fischer, responsável pelo desenvolvimento do UFC na Ásia. Não satisfeito com o desembarque na China, o maior evento de MMA do planeta prepara eventos futuros no Japão e na Indonésia. Quarto país mais populoso do mundo, abaixo dos EUA e logo à frente do Brasil, a Indonésia ainda está relativamente distante de receber uma noitada de lutas. Mas o UFC aproveitou a passagem por Macau para anunciar o fechamento de um contrato com uma grande empresa de entretenimento e comunicação do país, a MNC. “É uma excelente nova parceria. Estamos realmente empolgados com nosso futuro nesse grande mercado”, disse Fischer.
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O caso japonês é diferente: com o MMA já estabelecido no país – berço do Pride, que ainda desperta muita saudade dos fãs da modalidade -, o UFC anunciou mais um evento a ser realizado no país (o último ocorreu no primeiro semestre deste ano, depois de uma ausência de mais de uma década). O próximo show japonês já tem até data e local definidos: será em 3 de março, na Super Arena de Saitama, ao norte de Tóquio. É possível que o evento japonês transforme-se numa data fixa no calendário do UFC, com lutas no país a cada mês de março. Os dirigentes da franquia estudam também realizar a luta no domingo no Japão – por causa do fuso horário, isso significaria uma transmissão ao vivo para os EUA na noite de sábado, como é de costume no UFC. Enquanto não realiza suas novas aventuras asiáticas, a franquia aposta num retorno certo no próximo fim de semana, num país considerado, ao lado de EUA e Brasil, um dos grandes mercados do UFC: o Canadá. Na noite de sábado, o ginásio Bell Centre, em Montreal, recebe a volta do ídolo canadense Georges St-Pierre, que pega Carlos Condit. Acredita-se que a enorme popularidade do campeão St-Pierre faça com que a noitada de lutas de Montreal registre números impressionantes, tanto em arrecadação na bilheteria como em pacotes de pay per view vendidos.
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