Sob pressão, Cameron avisa: ‘Vamos aproveitar a chance’
No dia em que lança iniciativa para promover Grã-Bretanha em meio aos Jogos de Londres, primeiro-ministro ouve críticas – mas acha que seu país vai brilhar
Cameron teve de ficar na defensiva bem num momento em que foi alvo de alfinetadas que não estavam no roteiro – como as críticas de Mitt Romney, que está em Londres
A caminho de ser fotografado com o Estádio Olímpico de Londres ao fundo, o primeiro-ministro David Cameron parecia seguro e absolutamente convicto de que a Grã-Bretanha vive um momento extraordinário em sua história. “Vejam o que somos capazes de fazer mesmo numa época tão difícil na economia mundial”, disse ele, em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira, na região leste da capital – sede do novíssimo Parque Olímpico e palco de uma empreitada de 9,3 bilhões de libras, quase 30 bilhões de reais. Falando na véspera da cerimônia de abertura, o premiê não parecia ter sentido o peso da responsabilidade, mesmo com as falhas registradas no primeiro dia de competições, e mesmo depois de inesperadas críticas que azedaram o gosto da festa. Antes de visitar o Parque Olímpico, Cameron abriu um fórum de negócios e discursou para dezenas de presidentes de empresas de primeiro escalão. Os britânicos esperam atrair até 13 bilhões de libras em investimentos a partir dos Jogos, e acham que a conferência é o pontapé inicial para essa avalanche de recursos. No encontro com os CEOs, no entanto, o primeiro-ministro foi cobrado por pelo menos duas gigantes dos negócios. A caminho da entrevista, também teve de ouvir que Mitt Romney, candidato de oposição à Presidência dos Estados Unidos, colocou em dúvida o grau de preparação de Londres para a Olimpíada.
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