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‘Sexta negra’: Londres sofre com pane – e fecha shopping

No dia mais movimentado dos Jogos até agora, uma falha no metrô provocou atrasos e criou filas. Mas as alternativas de transporte evitaram caos na cidade

Londres adotou uma medida inesperada: restringiu o acesso ao shopping center Westfield, o maior da Europa, erguido ao lado do Parque Olímpico, aos portadores de ingressos e credenciais

Nos arredores do Parlamento e da Abadia de Westminster, uma das regiões mais congestionadas de Londres, transitava-se com tranquilidade na manhã desta sexta-feira. Na Olimpíada, a área mais nobre da capital britânica não é o famoso West End, mas sim o lado leste da cidade – e, por lá, o dia ganhou um apelido preocupante entre os funcionários do sistema de transporte público: “sexta-feira negra”, referência à possibilidade de saturação dos trens, ônibus e metrôs por causa do enorme fluxo de espectadores dos Jogos. Com o início do atletismo – que promete encher os 80.000 assentos do Estádio Olímpico de Stratford -, mais de 200.000 pessoas são esperadas no Parque Olímpico nesta sexta. E Londres deu azar: uma falha técnica na linha Central, que liga o centro à região do Parque, fez o metrô suspender esse trajeto no início da manhã. Cerca de duas horas depois, a linha foi liberada, mas o problema já estava criado: sem o metrô, as outras possibilidades de percurso ficaram superlotadas. Ainda bem que a cidade previu alternativas: sem o trem rápido que liga a estação St. Pancras a Stratford, por exemplo, Londres teria cometido sua primeira grande trapalhada olímpica nesta sexta.

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