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Maradona: ‘Quando Benítez sair, quero treinar o Napoli’

Argentino confessou desejo, quase uma década depois de ficar longe da Itália

“Messi fez um Mundial extraordinário. Chrou muito quando fomos eliminados. Espero que tenha sua vingança no Brasil, mas vai ser difícil jogar contra Brasil e Espanha”

Depois de mais de oito anos, Diego Maradona voltou à Itália e nesta quinta-feira reuniu uma multidão de jornalistas para o Maradona Day, promovido pelo jornal Gazzetta dello Sport, que recebeu o argentino em sua redação em Milão. É a primeira vez que Maradona fala com a imprensa italiana depois de quase uma década: ele havia deixado de ir ao país depois que foi condenado a pagar 40 milhões de euros (cerca de 118 milhões de reais), em impostos que não recolheu na sua passagem pelo Napoli, entre 1984 e 1991. Maradona esteve na Itália em fevereiro por um dia – foi recepcionado como herói em Nápoles.

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Nesta sexta, Maradona vai ao Estádio Olímpico de Roma para assistir Roma x Napoli, valendo a liderança do Campeonato Italiano. Em estrevista, disse ter um obejtivo traçado. “Quando Rafa Benítez sair, eu quero treinar o Napoli. Existem vagas em todos os lugares, da Espanha à Itália, da Inglaterra à Rússia, mas algumas pessoas têm medo de mim. É por isso que não estou treinando.”

Maradona afirmou também que Lionel Messi não o decepcionou na Copa de 2010, quando era o técnico da Argentina. “Ele fez um Mundial extraordinário. Quando fomos eliminados, eu o vi chorar como ninguém. Espero que tenha sua vingança no Brasil, mas vai ser difícil jogar contra Brasil e Espanha.” E ainda comparou o argentino a Cristiano Ronaldo: “O português bate na bola como o argentino, mas Messi pode passar no meio de cinco jogadores. Ronaldo não.”

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O argentino ainda elogiou o italiano e indisciplinado Mario Balotelli. “Balotelli deve ser deixado em paz. Ele sabe o que é melhor para ele. O técnico tem de julgá-lo pelo que faz em campo. Gosto do seu jeito.”

E não faltou comparação a Pelé: “Eu venci pelo votos das pessoas (o prêmio de jogador do século, em votação no site da Fifa). Pelé ficou em segundo também no Brasil, onde o Ayrton Senna ganhou como melhor atleta de todos os tempos. Mas como eu ganhei, os amigos do Pelé tiveram de dar para ele outros prêmios, que não valem nada.”

(Com Estadão Conteúdo)

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