Liderada por Scheidt e Prada, equipe de vela do Brasil se prepara
A equipe de vela que vai representar as cores do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres já está presente em Weymouth, cidade que será sede do torneio da modalidade na competição. Entre os atletas, Robert Scheidt e Bruno Prada, cotados entre os favoritos para trazerem a medalha de ouro na classe Star, se destacam. As […]
A equipe de vela que vai representar as cores do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres já está presente em Weymouth, cidade que será sede do torneio da modalidade na competição. Entre os atletas, Robert Scheidt e Bruno Prada, cotados entre os favoritos para trazerem a medalha de ouro na classe Star, se destacam.
As regatas da Star terão início no próximo domingo, dia 29 de julho, juntamente com as da classe Finn, que contam com a presença de Jorge Zarif. Os outros representantes nacionais em Londres estreiam depois: Bruno Fontes (Laser Standard) começa a competir na segunda (30), assim como Adriana Kostiw (Laser Radial), Patrícia Freitas (RS:X) e RicardoBimbaWinicki (RS:X) têm a primeira regata marcada para a terça-feira (31). Já Fernanda Oliveira/Ana Barbachan (470) velejam a partir do dia 3 de agosto.
Scheidt e Prada têm conhecimento de que são os competidores a serem batidos, mas ressaltam que estão preparados para lidar com isso. ‘Será uma edição bastante equilibrada dos jogos e acredito que o vencedor será conhecido na última regata, a chamada ‘medal race’ (regata final com pontuação dobrada e sem descarte). Pode ter certeza que será uma decisão apertada, pois no início cada dupla fará sua estratégia, dependendo das condições climáticas. No final terá marcação’, disse Robert Scheidt. ‘Estamos bem preparados, 2011 foi um ano excelente, mas favoritismo não garante nada’, observou.
Dono de dois ouros e duas pratas em Jogos Olímpicos, Scheidt se tornará o maior medalhista olímpico da história, caso suba ao pódio em Londres. Atualmente, Torben Grael, também da vela, é o líder, com cinco conquistas (duas medalhas de ouro e três de bronze).
A vela é a modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil em Olimpíadas, somando 16 ao todo. ‘Não me preocupo em quebrar recorde, mas atingir essa façanha seria maravilhoso, uma consagração. Porém, em Olimpíada, é preciso pensar regata a regata’, frisou Robert.Já o companheiro Bruno Prada falou um pouco sobre o período de preparação da dupla. ‘Somos constantes em qualquer tipo de vento. Treinamos todas as situações. Nossa vantagem pode ser essa, somada também a nossa velocidade no popa’, avaliou o proeiro, que ganhou a medalha de prata em Pequim-08, com Scheidt.
Nas Olimpíadas da China, o Brasil também conseguiu uma medalha na classe 470, com Fernanda Oliveira e Isabel Swan. Agora com Ana Barbachan como companheira, Fernanda quer utilizar o período de aclimatação em Weymouth para realizar os últimos ajustes na raia olímpica. ‘Os treinos têm sido bem produtivos. Tivemos ótimas condições nesses primeiros dias, velejando com ventos de 17 a 22 nós. Conseguimos ajustar ainda mais o barco, o que me deixa bastante satisfeita. Ainda faltam alguns detalhes que iremos trabalhar ao longo das próximas semanas, além de aproveitar a oportunidade de fazer pequenas regatas treino para já irmos entrando no ritmo de competição’, contou Fernanda Oliveira.
Os barcos e as velas fornecidos pela organização bem como os atletas do Brasil já estão com os equipamentos prontos. Jorge Zarif ficou contente com o veleiro da Finn, que traz as suas iniciais e seu nome na vela. O garoto de 19 anos é o atleta mais jovem entre os 136 homens da delegação brasileira.
As disputas de vela nas Olimpíadas começam no dia 29 de julho e terminam no dia 11 de agosto, com a final do Match Race feminino. As medal races para as outras classes serão realizadas entre os dias 5 e 9 de agosto.