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Em fase de transição, o Brasil é só coadjuvante na Europa

Nas semifinais da Liga dos Campeões, há poucos brasileiros em destaque

Com o Brasil vivendo um momento de transição – sai de cena a geração marcada pela conquista do penta, em 2002, e entra a turma de Neymar, Oscar e Lucas, ainda muito jovem -, o país não é mais protagonista na Europa

A seleção brasileira joga na quarta-feira contra o Chile, no Mineirão, desfalcada dos atletas que atuam no futebol europeu – só jogadores em atividade no próprio país participam do amistoso. Em outros tempos, isso seria um desastre: nas décadas de 1990 e 2000, era difícil formar uma equipe nacional sem os “estrangeiros”, já que todos os grandes nomes do futebol brasileiro estavam fora do país. Hoje, no entanto, alguns atletas bem cotados na equipe de Luiz Felipe Scolari defendem clubes brasileiros – incluindo Neymar, o craque do time, e nomes como Ronaldinho Gaúcho, Fred, Alexandre Pato, Leandro Damião e Paulinho. A mudança é reflexo de vários fatores, a começar pelo bom momento financeiro de várias equipes nacionais. Mas o lado preocupante disso é a ausência de brasileiros no primeiro escalão do futebol europeu – que ainda é, inegavelmente, o principal palco da modalidade mais popular do planeta.

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Nesta terça, por exemplo, começam as semifinais da Liga dos Campeões da Europa. No duelo entre o Barcelona (que já teve como grandes astros Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho) e o Bayern (onde jogadores como Élber e Zé Roberto já foram ídolos), o Brasil está representado pelos coadjuvantes Daniel Alves, Dante e Luiz Gustavo. E o mesmo acontece em todas as principais ligas europeias. Com o Brasil vivendo um momento de transição – sai de cena a geração marcada pela conquista do penta, em 2002, e entra a turma de Neymar, Oscar e Lucas, ainda muito jovem -, o país não é mais protagonista na Europa. Um sinal preocupante a pouco mais de um ano para a Copa do Mundo de 2014 – em que, por enquanto, os grandes favoritos são os times que contam com craques em evidência, como a Argentina de Messi, a Espanha de Xavi e Iniesta, a Alemanha de Mario Götze e a Itália de Balotelli.

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