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Em 2012, o maior Salão do Automóvel de todos

Novo regime automotivo, novas fábricas, estreias mundiais e chefões reunidos

O Salão do Automóvel de São Paulo. que termina no fim de semana, é uma das melhores edições desde que começou, em 1960. Apesar da ausência de algumas marcas de luxo, como Ferrari, Rolls-Royce ou Lamborghini, o anúncio do novo regime automotivo, dias antes da abertura do evento, contribuiu muito para este balanço. Um dos resultados mais expressivos do Inovar-Auto, nome dado ao programa pelo governo federal, é o número de marcas que confirmaram a construção de fábricas no país ou que estudam o assunto. Por conta do novo decreto, quem quiser vender automóveis no Brasil terá de fabricar aqui ou se submeter ao limite de importação de 4.800 carros por ano.

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A BMW correu e confirmou no próprio Pavilhão do Anhembi que vai erguer sua nova unidade fabril em Araquari, Santa Catarina, a 25 quilômetros de Joinville, no litoral do estado, com investimento inicial de 550 milhões de reais. A Mercedes-Benz ainda não bateu o martelo, mas voltou a afirmar que avalia com carinho a possibilidade de construir um “puxadinho” na fábrica da Renault-Nissan, sua parceira, em Resende, no Rio de Janeiro, onde tem a intenção de produzir um compacto. Audi, Land Rover e Volvo também demonstraram interesse em produzir aqui, mas sem acenar com nada de concreto.

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Os grupos Districar e CN Auto, que representam marcas chinesas no país, por sua vez, anunciaram a intenção de formar uma joint-venture e levantar uma fábrica no Espírito Santo. A Great Wall, outra chinesa estreante no mercado nacional, deve habilitar-se ao Inovar-Auto até o fim deste ano e apresentar uma proposta de planta local. A também chinesa JAC – que lançou o J2 – chegou perto de desistir da ideia, mas deve iniciar as obras de seu complexo industrial em Camaçari, na Bahia, em novembro.

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VW Taigun
VW Taigun VEJA

Este salão também anotou uma presença recorde de chefões, como Dan Akerson, presidente do grupo General Motors, Jim Farley, vice-presidente da Ford, e Takanobu Ito, CEO da Honda. Mas o destaque mesmo foi para a Volkswagen. Além de trazer sua tropa de elite, incluindo o CEO, Martin Winterkorn, e os vice-presidentes, Luca De Meo e Ulrich Hackenberg, a marca realizou pela primeira vez no país uma edição do Media Group Night, em que mostra as principais atrações das marcas do grupo – VW, Audi, Bentley, Lamborghini e Porsche – antes privilégio apenas dos Salões de Frankfurt (Alemanha), Paris e Genebra (Suíça), e, de quebra, apresentou o Taigun, um conceito de utilitário esportivo compacto inédito. O New Fiesta Sedan, da Ford, e o Chevrolet Onix também debutaram mundialmente neste salão. A Mercedes não trouxe do Classe A, mas mostrou uma peça digna de colecionador endinheirado: uma das cinco unidades do SLS GT3 45th Anniversary produzidas e que já foi comprada por um brasileiro – na Europa não deverá custar menos de 600.000 euros. Outro alvo dos flashes no salão é o SRT Viper, que chega às lojas dos Estados Unidos no mês que vem.

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A mostra de São Paulo – que contou com mais de 40 marcas e 500 modelos em exibição – também exibe algumas atrações que estiveram no Salão de Paris, dias atrás. São eles, os novíssimos Jaguar F-Type e Land Rover Range Rover Vogue, e a gama Porsche formada pelo 911 Carrera 4S, Boxster e a versão GTS do Panamera e Cayenne. Fora a presença de seu presidente mundial, a Honda não tinha nenhuma novidade de peso, mas prometeu vender sua submarca de luxo Acura no Brasil a partir de 2015. A japonesa Suzuki e a chinesa Chery mostraram as versões nacionais do jipinho Jimny e do sedã Celer, respectivamente.

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