Dilma inaugura Mané Garrincha, estádio mais caro da Copa
Esporte
Dilma inaugura Mané Garrincha, estádio mais caro da Copa
Em solenidade marcada pelo discurso político, presidente atacou os oposicionistas e agradeceu ao Congresso pela aprovação da MP dos Portos
Publicado por: Marcela Mattos em 18/05/2013 às 13:04 - Atualizado em 07/10/2021 às 12:22
Veja.com
1/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
2/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
3/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
4/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
5/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
6/30 O jogador Neymar do Santos depois do fim da partida entre Santos SP e Flamengo RJ pela primeira partida do Campeonato Brasileiro 2013 em Brasília (Evaristo SA/ AFP/VEJA)
7/30 Jogadores do Brasiliense comemoram título após a vitória por 3 a 0 sobre o Brasílio, no jogo inaugural do novo Estádio Mané Garrincha (Francisco Stuckert/Futura Press/VEJA)
8/30 Romarinho comemora o gol do Brasiliense na final do Campeonato Candango 2013, no Estádio Mané Garrincha (Adalberto Marques/AGIF/Folhapress/VEJA)
9/30 Elza Soares canta o hino nacional antes da partida entre Brasiliense e Brasília válida pela final do Campeonato Candango 2013 no Estádio Mané Garrincha (DF), neste sábado (18) (Francisco Stuckert/Futura Press/VEJA)
10/30 A presidente Dilma Rousseff dá o ponta-pé simbólico na inauguração do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, ao lado do governador Agnelo Queiróz (Francisco Stuckert/Futura Press/Estadão Conteúdo/VEJA)
11/30 Vistoria dos membros do COL e Fifa no Estádio Nacional de Brasília. Jérôme Valcke (Fifa), Ronaldo, Bebeto, o ministro Aldo Rebelo e o governador Agnelo Queiroz visitaram o estádio hoje (Adalberto Marques/AGIF/Folhapress/VEJA)
12/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
13/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
14/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
15/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
16/30 Estádio Mané Garincha em abril de 2013 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
17/30 Finalizado o plantio do gramado do Estádio Nacional de Brasília, em maio de 2013 (Divulgação/VEJA)
18/30 Estádio Mané Garincha em abril de 2013 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
19/30 O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
20/30 O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
21/30 O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
22/30 Obras do Estádio Nacional de Brasília no fim de outubro de 2012 (Ademir Rodrigues/Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
23/30 Obras do Estádio Nacional de Brasília no fim de outubro de 2012 (Ademir Rodrigues/Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
24/30 Obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá partidas da Copa 2014 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
25/30 Obras do Estádio Nacional de Brasília no fim de outubro de 2012 (Ademir Rodrigues/Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
26/30 Secretário-geral da FIFA Jerome Valcke durante visita para inspecionar a construção de estádios para Copa do Mundo do Brasil em 2014, no estádio Mané Garrincha, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
27/30 Estádio Mané Garrincha em Brasília, setembro de 2012 (Ademir Rodrigues/ME/Portal da Copa/VEJA)
28/30 Obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá partidas da Copa 2014 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
29/30 <br><br> Obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá partidas da Copa 2014<br><br> (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
30/30 O projeto original do Estádio Nacional de Brasília (Divulgação/VEJA)
Após uma sequência de dificuldades, atrasos e evidências de superfaturamento, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o mais caro da Copa do Mundo, foi inaugurado na manhã deste sábado pela presidente Dilma Rousseff. Mais do que um evento de celebração esportiva, em campo não faltou politicagem. Acompanhada pelo governador de Brasília, Agnelo Queiroz, Dilma comemorou a finalização das seis arenas que receberão a Copa das Confederações, atacou os oposicionistas, repetiu números sobre seu governo e agradeceu ao Congresso Nacional pela aprovação da medida provisória que regulamentou o setor portuário – o que por pouco não tornou-se uma das maiores derrotas de seu governo.
Dilma iniciou o discurso dando um recado aos “pessimistas de plantão” – a mesma expressão usada para se referir aos oposicionistas da redução da tarifa energética. Ao lembrar que, no passado, muitos diziam que os estádios não ficariam prontos, a presidente ressaltou a qualidade, a beleza e a modernidade das instalações. “Isso é algo que demonstra a capacidade de nós, brasileiros, realizarmos aquilo que muitos pessimistas de plantão dizem sempre que nós não somos capazes. Por isso, nós vamos acumulando vitórias”, afirmou.
O ex-jogador Mané Garrincha também foi usado como exemplo de superação. Em referência ao cronista Nelson Rodrigues, Dilma afirmou que o jogador demonstrou que o país não deveria ter o “complexo de vira-lata”. “Nós temos superado de forma bastante radical essa atitude diante da vida nacional, política, econômica e social de nosso país”, disse a presidente.
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A reconstrução do Mané Garrincha foi a obra mais cara para a Copa do Mundo: passou do valor de 1 bilhão de reais. A presidente, no entanto, preferiu citar números sobre o avanço de seu governo: relembrou que em seu mandato foram criados mais de 2 milhões de empregos e que tem investido em programas para retirar a população da miséria extrema.
MP dos Portos – Passada a agonia para conseguir aprovar a regulamentação do setor portuário, Dilma ressaltou em seu discurso que o país está sendo cada vez mais capaz de conviver com as divergências. “Democracia não é a paz dos cemitérios, isso é ditadura. Democracia é o convívio com posições diferentes”, afirmou a presidente. “Aproveito para agradecer ao Congresso a aprovação da MP dos Portos, agora lei em definitivo. Quero dizer que nós esperamos que a mesma competência ocorra dentro de campo”.
Inauguração – Com 97% das obras concluídas, o estádio receberá o primeiro jogo após sua reconstrução às 16h deste sábado, com a final do Campeonato Candango. No gramado que lidera o ranking da arena mais cara construída para a Copa do Mundo, dois times de pouca – ou nenhuma – tradição nacional: Brasília e Brasiliense. Viúva de Mané Garrincha, a cantora Elza Soares cantará o hino nacional.
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Por orientação da Fifa, o jogo de estreia pode receber apenas 30% da capacidade total. Com lugares para 71.000 torcedores, apenas 22.000 terão a oportunidade de conhecer o novo estádio neste sábado. A inauguração para o público em geral acontecerá no próximo dia 26, no jogo entre Santos e Flamengo.
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5/6 <p></p> (Portal da Copa/ME/Divulgação/VEJA/VEJA)