Corinthians garante: Alex deve ser o último campeão negociado
Depois de vender Leandro Castán para a Roma, Willian para o Metalist, liberar Gilsinho para o Sport, Ramon para o Flamengo e Liedson.
Depois de vender Leandro Castán para a Roma, Willian para o Metalist, liberar Gilsinho para o Sport, Ramon para o Flamengo e Liedson para negociar com outros clubes, Alex deve ser o sexto e último jogador campeão da Libertadores a deixar o elenco do Corinthians nesta janela de transferências. Pelo menos é isso que garante Roberto de Andrade, diretor de futebol do clube, que concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, no CT Joaquim Grava.
Enquanto seis jogadores deixam o plantel antes da disputa do Mundial de Clubes, em dezembro, outros já aparecem aos poucos para se integrar ao grupo do técnico Tite. Apresentado nesta segunda-feira, o atacante peruano Paolo Guerrero foi o primeiro nome anunciado após a conquista continental, mas novos reforços devem aparecer nos próximos dias: o próximo é o argentino Martínez, em fase final de negociação. A porta de saída, no entanto, está fechada.
‘Daqui para frente conseguimos conversar com todos que podiam ter alguma coisa pra sair, eu não enxergo mais ninguém saindo do clube’, pontuou o dirigente, que celebrou as permanências de Ralf e Paulinho mesmo com forte assédio estrangeiro: ‘O Corinthians está sempre aberto e buscando, enquanto a janela não se fecha vale tudo pra deixar o time qualificado e forte’.O desmanche após o título continental se tornou o maior temor de dirigentes e torcedores do Corinthians, mas terminará com o lucro das negociações de Castán, Willian e Alex, com as quais a equipe deve embolsar aproximadamente R$ 21,5 milhões – deste valor, R$ 7,5 milhões servem como garantia para a compra de Paolo Guerrero. Apesar dos valores vultosos, Roberto de Andrade não vê o Corinthians como um time ‘rico&rsquo
‘A gente vai conversar com a comissão técnica para acertar as ações nesses últimos dias de janela, mas o Corinthians não é rico não. De torcida somos, mas de dinheiro não. Se estamos vendendo agora é porque desembolsamos para contratar. Temos mais quatro ou cinco dias de trabalho para evitar novas situações e viabilizar outras’, pontuou o dirigente, que participará na terça de uma reunião para selar a venda de Alex ao Al Gharafa, do Catar.
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