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Chefão da Inter de Milão vende o clube a magnata asiático

Um empresário indonésio vai pagar 300 milhões de euros por 70% das ações

A Inter é o segundo clube italiano a passar para o controle de investidores estrangeiros – o primeiro foi a Roma, comprada por americanos

O presidente da Inter de Milão, o empresário italiano Massimo Moratti, anunciou nesta terça-feira a venda do tradicionalíssimo clube, três vezes campeão da Europa, para um grupo de empresários indonésios liderados pelo magnata Erick Thohir. As negociações já se estendiam por seis meses. A imprensa italiana já vinha informando que Thohir estaria perto de um acordo para adquirir 70% das ações da equipe por um valor estimado em 300 milhões de euros (cerca de 883 milhões de reais). Moratti, cujo pai foi presidente do clube em sua fase mais gloriosa, não quis revelar se continuará na presidência da Inter, historicamente vinculada à sua família e desde 1995 sob seu comando.

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O empresário italiano, executivo-chefe do grupo petroleiro Saras, seguirá na sociedade, embora ainda não se saiba em que cargo. Moratti deverá ficar com cerca de 23% das ações do clube. O restante continuará nas mãos da família Giulini, da fabricante de pneus Pirelli e de outros pequenos investidores. A venda ainda terá de ser aprovada em uma assembleia de sócios, mas acredita-se que não haverá nenhum grande obstáculo ao negócio. Moratti sempre garantiu que a decisão de colocar o clube à venda era motivada por duas razões: a crise econômica na Europa e a necessidade de fortalecer o caixa do clube, que tem enfrentado dificuldades para concorrer com outros gigantes do continente.

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O magnata indonésio, proprietário da holding Astra, que inclui também negócios nos setores de mineração, agrícola, tecnológico e infraestrutura, já tem uma ligação com o esporte: ele controla 15% da equipe de basquete da NBA Philadelphia 76ers. Thohir também tem uma parcela do DC United, time de futebol da liga americana. A intenção do empresário indonésio é explorar ao máximo a marca Inter no exterior, a começar pelo seu próprio país, onde o clube italiano tem cerca de 11 milhões de simpatizantes. De acordo com o jornal Gazzetta dello Sport, o consórcio indonésio prevê a construção de um novo estádio, o que daria ao clube uma receita adicional de até 100 milhões de euros anuais. A Inter é o segundo clube italiano a passar para o controle de investidores estrangeiros – o primeiro foi a Roma, comprada por americanos.

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(Com agência EFE)

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