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Fluminense bate o Boca Juniors na prorrogação e é campeão inédito da Libertadores

Após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, o Maracanã explode com tento decisivo de John Kennedy e Flu segura pressão nos minutos finais para fazer história

Acabou a espera, o Fluminense é campeão continental. O título inédito da Copa Libertadores veio neste sábado, 4, após empate por 1 a 1 contra o Boca Juniors no tempo regulamentar e vitória histórica na prorrogação. Palco da final, o estádio do Maracanã explodiu com o tento de John Kennedy, que definiu 2 a 1 no placar final.

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O roteiro cumpriu exatamente o esperado. A primeira etapa foi dominada pelo Fluminense, que teve muita posse de bola, mas também sofreu para fugir da marcação argentina. Até os minutos finais, o Boca Juniors conseguia jogar com o regulamento, se manter organizado e matar o tempo.

Se o Flu pouco assustou, o Boca também não criou tanto. As poucas finalizações não complicaram os goleiros. Tudo mudou aos 36 minutos, em lance pela direita, quando o colombiano Arias escapou e cruzou por baixo para Germán Cano. O argentino chegou batendo cruzado e saiu para fazer o L – 1 a 0 para o Fluminense, que se aproximou ainda mais do título inédito.

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Os minutos iniciais do segundo tempo foram do Boca Juniors, que sofreu para criar. Mesmo com a bola, pouco ameaçou o arco tricolor. Pelo contrário, o Flu conseguiu assustar ainda mais no contragolpe. O tempo foi passando e os argentinos foram arriscando. Assim veio o empate, aos 27 minutos. A marcação não apertou e Advíncula chutou de longe, com felicidade, para deixar tudo igual no Maracanã.

O time de Fernando Diniz, que mexeu e apostou em John Kennedy, voltou a dominar após o empate. A equipe carioca viu Diogo Barbosa ter a bola do título. Nos acréscimos, o lateral atacou a grande área e chutou cruzado, desperdiçando. Com isso, a final caminhou para a prorrogação.

Nove minutos depois da bola rolar, brilhou a estrela do jovem John Kennedy, que recebeu escorada de Keno e emendou de longe. A rede balançou e o Maracanã veio a baixo. Na comemoração, JK foi comemorar com a torcida e recebeu o segundo cartão amarelo, expulso de campo. A vantagem numérica dos argentinos durou pouco. No lance seguinte, em ataque, jogadores do Boca e do Flu se estranharam e sobrou um tapa de Fabra no zagueiro Nino. Com auxílio do VAR, o árbitro expulsou o colombiano.

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A reta final virou desespero dos dois lados. O Fluminense segurando a vantagem e o Boca sonhando com uma epopeia. O Tricolor viu Guga acertar a trave ainda em contra-ataque que poderia ser mortal. Sem qualquer organização, na base do coração, o Boca tentou aprontar, mas sem sucesso. Ao som do apito final, o Fluminense de Fernando Diniz fez história e conquistou o título inédito e tão sonhado da Copa Libertadores.

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