A posição de goleiro no Corinthians é historicamente cercada de pressão, idolatria e grandes nomes. Ao longo de décadas, o clube se consolidou como um verdadeiro celeiro de arqueiros que não apenas se tornaram ídolos da Fiel, mas também alcançaram a seleção brasileira. Hugo Souza nesta terça-feira, 14, no amistoso contra o Japão, dará continuidade a essa história.

Gilmar: Campeão do mundo

A história desta linhagem de gigantes começa com Gilmar dos Santos Neves, com 94 partidas pela seleção brasileira e 64 enquanto defendia a camisa do Timão. Goleiro do Corinthians entre 1951 e 1961, ele foi o primeiro a estabelecer essa conexão de sucesso. Foi como goleiro do Timão que Gilmar iniciou sua trajetória na equipe nacional, sendo peça fundamental na conquista da Copa do Mundo de 1958 — antes dele, Luiz Moraes, o Cabeção, havia feito em 1954 uma única partida com a Amarelinha. Embora tenha se transferido para o Santos antes da Copa de 1962, seu legado no Parque São Jorge já estava eternizado.

Leão e Carlos: Segurança nas décadas de 70 e 80

Anos depois, o Corinthians voltou a ceder um goleiro de ponta para a seleção com Emerson Leão. Durante sua passagem pelo clube em 1983, Leão foi o titular do Brasil na campanha do vice-campeonato da Copa América daquele ano, reafirmando a força da posição no clube. Antes, Ado havia integrado o elenco campeão mudial em 1970.

Pouco tempo depois, foi a vez de Carlos Roberto Gallo assumir a meta. Ídolo corintiano entre 1984 e 1988, Carlos foi o goleiro titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México.

Dida: Frio, decisivo e multicampeão

No final dos anos 90, Dida se tornou um dos maiores goleiros da história do Corinthians e, consequentemente, da seleção. Com passagens marcantes entre 1999-2000 e 2001-2002, suas atuações seguras, especialmente em decisões por pênaltis, o levaram à equipe nacional. Como titular, foi peça importante na conquista da Copa América de 1999.

Em 2002, Dida integrou o elenco pentacampeão do mundo na Coreia do Sul e no Japão como reserva imediato de Marcos, coroando sua vitoriosa passagem pelo clube com o maior título do futebol mundial.

Antes dele, Ronaldo Giovanelli havia disputado nove jogos com a seleção brasileira, em 1991, segundo o site Meu Timão.

Cássio: O gigante da era recente

O nome mais recente a honrar essa tradição é Cássio. Ídolo máximo da história recente do Corinthians, o Gigante acumulou convocações para a seleção brasileira graças às suas atuações decisivas e liderança em campo. O auge de sua trajetória foi a convocação para a Copa do Mundo de 2018.

Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias. Acompanhe a PLACAR nas mídias sociais.