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Palmeiras não reverte situação de mata-mata na Libertadores desde 2001

Na época, equipe alviverde eliminou o São Caetano nos pênaltis para chegar às quartas de final; nesta terça, time precisa vencer o Athetico-PR em casa

O Palmeiras tem uma grande missão na próxima terça-feira, 6: reverter a derrota para o Athletico Paranaense, na última semana, e avançar para mais uma final de Libertadores. O duelo segue em aberto, mas perder o jogo de ida colocou a equipe alviverde em uma situação há muito tempo não vivida pelo clube.

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A última vez que o Verdão perdeu o primeiro jogo de um mata-mata de Libertadores e conseguiu reverter a situação, para seguir vivo no torneio, foi no longínquo ano de 2001 – após 1 a 0 do São Caetano, o Verdão venceu no antigo Parque Antártica, pelo mesmo placar, e classificou para as quartas de final do torneio, nos pênaltis. Mais tarde, o alviverde seria eliminado pelo Boca Juniors, já na semifinal.

Atual bicampeão da Liberta, o Palmeiras vive uma fase mágica na competição. A lua de mel começou há duas temporadas, quando Abel Ferreira assumiu a equipe e deu continuidade ao projeto que visava a “Glória Eterna”. Desde então, nas duas campanhas, o time comandado pelo português sempre construiu o resultado na ida ou levou o empate para a volta – mas nunca havia perdido o primeiro encontro.

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O time paulista somou 20 jogos de invencibilidade como visitante, na Libertadores. A sequência impediu que o Verdão precisasse correr atrás de algum prejuízo ou reverter qualquer situação.

Antes da boa fase alviverde e mesmo da era Abel Ferreira, a obsessão do Palmeiras pelo torneio continental passou pelas mãos do treinador Luiz Felipe Scolari – hoje comandando o rival Furacão – que marcou sua última passagem no Palestra entre 2018 e 2019.

A última vez que o Verdão saiu atrás em um confronto de mata-mata, pela Libertadores, foi com o próprio Felipão, também pela semifinal do torneio, em 2018, quando Benedetto vitimou a equipe brasileira em La Bombonera e levou uma vantagem de dois gols para a volta. O Boca arrancou um empate no Allianz e eliminou o Palmeiras da competição.

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O alviverde imponente passou por situação semelhante em anos anteriores. Em 2017, perdeu no Equador para o Barcelona de Guayaquil e foi eliminado em casa. Em 2005, foi derrotado no clássico contra o São Paulo e não conseguiu se recuperar, perdendo uma segunda vez na volta e caindo nas oitavas.

Hoje, o Palmeiras é outro. A equipe tem “casca”, qualidade e organização para reverter a situação e conseguir chegar a terceira final consecutiva do torneio. O torcedor palestrino acredita: “Abel tem um plano”, mas a missão será dura diante do bom time do Athletico, de Fernandinho, Vitor Roque e companhia. O técnico Luiz Felipe Scolari, expulso no jogo de ida, não poderá ficar no banco e reencontrar a torcida alviverde.

Com a cabeça fria e o coração quente, o Palmeiras recebe o Athletico Paranaense nesta terça-feira, às 21h30, no Allianz. Uma vitória simples do Verdão leva o duelo para os pênaltis, qualquer empate classifica o Furacão, que busca ao menos igualar sua melhor campanha, a de 2005, quando perdeu a final para o São Paulo.

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