Jornalistas argentinos são acusados de racismo, e Palmeiras x Boca tem confusão na imprensa
Após eliminação alviverde, profissionais comemoraram classificação do Boca na tribuna; dirigente do time argentino também foi acusado
Depois do apito final, uma confusão tomou conta da zona destinada aos jornalistas que cobriam a eliminação do Palmeiras perante o Boca Juniors nos pênaltis, na última quinta-feira, 5, pela Libertadores. Dois profissionais argentinos, que comemoraram muito após o apito final, foram acusados de racismo pela torcida palmeirense presente ao local e por integrantes da imprensa brasileira.
A situação, inicialmente um bate-boca, logo virou tentativa de violência. Socos foram distribuídos e copos foram arremessados. A polícia teve dificuldade em conter o tumulto, algo que ocorreu apenas minutos depois.
Depois do ocorrido, um inquérito policial foi iniciado, com requerimento das câmeras de segurança do Allianz. Um dirigente do Boca Juniors, que acompanhava os jogadores de volta ao túnel de acesso ao gramado, também foi acusado de ter feito gestos imitando um macaco por um torcedor do Palmeiras. Tal torcedor, abalado, foi depor à polícia.
Um dos jornalistas acusados, acompanhado de um representante do Consulado Argentino no Brasil, igualmente prestou depoimento. Até pouco depois do fim da partida, nenhuma imagem foi encontrada com o registro do suposto ato de racismo.
Relatos de imitação de macaco foram repassados à polícia, que retirou os supostos infratores e outras testemunhas do local. O arremesso de uma banana, negado por mais de um presente, foi igualmente relatado. Todos foram posteriormente foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
O Verdão deu adeus ao sonho do tetra da Libertadores após empatar por 1 a 1 no tempo normal e perder nos pênaltis para o time argentino, no confronto de volta das semifinais da competição continental.
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