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Ídolo e batendo recordes, Hulk segue sonho de Libertadores no Atlético

Atacante é o maior artilheiro do Galo na história da competição e quer troféu após bater na trave duas vezes para coroar ano especial

Quando Hulk chegou ao Atlético Mineiro, em 2021, retornando ao Brasil após anos de Europa e Ásia, a contratação não era unânime. Marcado pela dolorosa memória da Copa do Mundo de 2014 – e seu 7 a 1 para a Alemanha -, o atacante, no entanto, superou as desconfianças e um início ruim, sendo hoje um dos maiores ídolos da história do Galo. Batendo recordes, o camisa 7 agora sonha com a taça da Libertadores, que coroaria um ano especial para o clube, após dois anos batendo na trave.

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Autor do primeiro gol na vitória do Atlético sobre o Carabobo, por 3 a 1, na última quarta-feira, 1º, que garantiu vaga na terceira fase da Libertadores, o atacante chegou a 13 gols na competição. Com esse número, ficou ainda mais isolado na ponta do ranking de maiores artilheiros do clube na história do torneio. Além disso, anotou seu 73º tento com a camisa alvinegra, em 121 partidas: uma média de 0,6 gol por jogo.

Nesta temporada, já são oito gols em sete partidas, sendo cinco deles para colocar o Galo à frente do placar. Assim, Hulk já bateu a marca de 390 gols na carreira. Artilheiro máximo do novo Mineirão, com 45 bolas na rede, agora precisa superar o pequeno “trauma Libertadores”.

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Em 2021, seu primeiro ano em Minas Gerais, o atacante vivia boa fase quando Atlético e Palmeiras se enfrentaram na semifinal da competição continental. Hulk, porém, ficou marcado negativamente naquele confronto, porque teve um pênalti na partida de ida, no Allianz Parque, e acertou a trave. O jogo terminou em 0 a 0, que somado ao 1 a 1, no Mineirão, na volta, eliminou o Galo, pela extinta regra do gol qualificado fora de casa.

Hulk desperdiça pênalti diante do Palmeiras no Allianz Parque -
Hulk desperdiçou pênalti diante do Palmeiras no Allianz Parque

Um ano depois, mas nas quartas de final, veio o mesmo adversário, o então bicampeão Palmeiras. Quando o jogo começou, a história parecia diferente, especialmente quando Hulk, no fim do primeiro tempo, de pênalti, balançou a rede e as arquibancadas do Mineirão. A etapa final começou positiva para o Galo, com Murilo marcando contra e abrindo 2 a 0. Mas o destino contava que o mesmo Murilo diminuiria para o Verdão, para depois Danilo empatar, aos 47 minutos do segundo tempo. No jogo de volta, no Allianz Parque, o 0 a 0 não saiu do placar mesmo com expulsos palmeirenses e, na disputa de penalidades, o Galo foi eliminado mais uma vez.

Em sua terceira chance, Hulk tem dois grandes elementos a se agarrar junto à torcida: a inauguração do novo estádio e a comemoração de 10 anos da primeira Libertadores atleticana. Vivendo ano histórico, o Galo conta com a conclusão das obras da Arena MRV, onde espera jogar a partir de agosto, e celebra uma década do histórico título de 2013, quando Victor, Ronaldinho e companhia pintaram a América de preto e branco.

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@placar Hulk ou Gabigol, quem está jogando mais no Brasil? Ídolos de Atlético Mineiro e Flamengo, atacantes são artilheiros e ídolos de suas torcidas. Mas e aí, quem você prefere? . #placar #placartv #atleticomineiro #flamengo #futebolbrasileiro #sportnews #tiktoksports ♬ som original – Placar

Liderança do elenco, Hulk admite que o Atlético ainda precisa evoluir, apesar da invencibilidade na temporada (seis vitórias e três empates). Depois da vitória sobre o Carabobo, o atacante afirmou: “Principal objetivo era classificar para a próxima fase e com muito foco, fé em Deus em trabalho classificar para a fase de grupo. Temos ajustes finais ainda. Agradecer primeiramente a massa que sempre vem nos apoiar. É claro que precisa melhorar alguma coisa ainda, hoje foi melhor que o jogo passado, próximo jogo vai ser melhor e é manter o foco para melhorar sucessivamente.”

E completou, relatando bronca de Eduardo Coudet no intervalo. “Tivemos muitos erros, no primeiro tempo, em muitas oportunidades poderíamos ter definido melhor as jogadas. Talvez ter ido para o intervalo com, sei lá, três ou quatro, sem querer menosprezar o adversário. Até porque criamos bastante e acabamos tomando um gol no final do primeiro tempo. Aí o Chacho (Coudet) comeu nossa alma e reclamou bastante, para que a gente não perdesse o foco. Está mais do que certo ele. Voltamos para o segundo tempo muito bem”.

No final da partida, Hulk ainda teve a oportunidade de bater um pênalti para fazer mais um gol e aumentar sua conta em diversos rankings e recordes atleticanos. O atacante, porém, cedeu a bola a Eduardo Vargas, que desperdiçou a cobrança.

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