Publicidade
Publicidade

Cano torcedor do Boca? O que o atacante diz sobre relação com rival da final

Principal esperança do Fluminense, artilheiro da Libertadores tem familiares torcedores xeneize e já falou sobre relação com clube

RIO DE JANEIRO – Artilheiro isolado da Libertadores com 12 gols, o atacante argentino Germán Cano é com sobras a principal esperança do Fluminense na busca pelo inédito título da competição diante do Boca Juniors neste sábado, 4, no Maracanã. O camisa 14, contudo, precisará superar torcida contrária até mesmo de parte dos próprios familiares para sair campeão.

Publicidade

“Não teve nenhuma brincadeira com eles (meus familiares). Não me pediram nada, não teve problema. Sei que cada familiar meu sente nesse momento. Uma parte vai estar no Maracanã e outra me apoiando da Argentina”, amenizou, durante entrevista coletiva.

O discurso de Cano foi uma tentativa de atenuar a relação com o rival. Em abril deste ano, em entrevista à Rádio Mitre, ele mesmo admitiu que há um fanatismo descontrolado na família – principalmente por parte de seu cunhado. “Tenho várias pessoas na minha família [que torcem] para o Boca, principalmente o meu cunhado. Eu o vi fazer muitas coisas pelo Boca, até chorar”, afirmou na ocasião.

Publicidade
Na Argentina, Cano atuou por Lanús, Chacharita Juniors e Colón - Alexandre Battibugli/Placar
Na Argentina, Cano atuou por Lanús, Chacharita Juniors e Colón – Alexandre Battibugli/Placar

Na mesma entrevista, o artilheiro assumiu ter torcido pelo rival durante parte de sua infância. A paixão só cessou quando ingressou nas categorias de base do Lanús, clube que o revelou para o futebol profissional.

“Quando criança era torcedor do Boca e depois o Lanús começou a me puxar por jogar lá”, disse, seguido de uma declaraçãoe m que praticamente pôs fim as possibilidades de vestir a camisa do clube no futuro:

“Não é um sonho jogar pelo Boca e também não me vejo jogando mais na Argentina. Minha etapa no país já está fechada”.

Publicidade

A relação ainda que velada como torcedor foi acentuada este ano por dois momentos. Na fase de grupos, quando marcou três vezes na goleada por 5 a 1 diante do River Plate, maior rival xeneize. Torcedores xeneize agradeceram o artilheiro nas redes sociais.

Cano e Diniz conversam em um dos últimos treinos antes da final - Alexandre Battibugli/Placar
Cano e Diniz conversam em um dos últimos treinos antes da final – Alexandre Battibugli/Placar

À ESPN Brasil, ele já havia admitido cultivar uma rivalidade especial com os Millonarios por conta de seu irmão, torcedor da equipe.

Nas oitavas, viralizou no país o suposto momento em que o jogador teria gritado “vamos, Boca” comemorando a passagem para as quartas de final após derrotar o Argentinos Juniors. Ele desmentiu dizendo ter falado “vamos, p…”, palavrão usado em tom de incentivo.

Esse será o primeiro reencontro de Cano com o primeiro clube para o qual torceu desde 2009, quando atuou como adversário com as camisas de Lanús e Chacarita Juniors.

“Poder jogar contra uma equipe argentina é especial. Sabemos que o Boca é um rival com muita história e tradição na Argentina e o que representa para o mundo inteiro. Vai ser um jogo muito lindo e poder desfrutar desse encontro. Estamos muito preparados para desfrutar”, afirmou.

“Vai ser lindo poder jogar contra o Boca na nossa casa com uma parte da torcida do Boca e outra nossa. Sabemos tudo que representa e vai ser uma honra muito grande poder partilhar esse momento com eles. Vamos desfrutar muito desse momento que vai ser único e ficará marcado na história de cada tricolor e estamos muito concentrados”, concluiu.

Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a Placar nas mídias sociais.

Publicidade