Os brasileiros que foram à Copa jogando em ligas da ‘periferia da bola’
Nome quase garantido por Tite no Catar, Daniel Alves aceitou proposta para defender o Pumas, do México
Um dos nomes de confiança do técnico Tite e presença praticamente garantida na Copa do Mundo do Catar, que começa em novembro, o lateral-direito Daniel Alves aceitou proposta para defender o Pumas, do México. Sem clube desde que deixou o Barcelona, ao final da temporada europeia, o veterano de 39 anos pode aumentar a lista de jogadores que representaram a seleção em um Mundial enquanto defendiam times que estavam longe dos principais centros do futebol.
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Veja os brasileiros que já foram para uma Copa jogando por times da “periferia da bola”:
Renato Augusto (2018) – Beijing Guoan (China)
Nome importante no primeiro ciclo de Tite à frente da seleção brasileira e peça titular da seleção nas Eliminatórias, Renato Augusto trocou o Corinthians pelo Beijing Guoan no início de 2016. Mesmo atuando em um campeonato de pequena expressão, ele seguiu como nome constante nas convocações. Apesar disso, problemas físicos e o ritmo mais baixo do futebol chinês fizeram com que o camisa 8 fosse perdendo rendimento – ele acabou chegando à Copa como reserva.
Júlio César (2014) – Toronto FC (Canadá)
Depois de deixar a Inter de Milão em 2012 como ídolo, o goleiro acertou com o Queens Park Rangers, mas a primeira temporada na Premier League acabou em rebaixamento. Em 2013, Júlio César perdeu a titularidade e ficou praticamente um semestre inteiro sem jogar. Para ter ritmo de jogo para a Copa, acertou em fevereiro de 2014 um empréstimo ao canadense Toronto FC, que joga a Major League Soccer, liga de futebol dos Estados Unidos. Foi titular do Brasil na campanha que terminou com o 7 a 1 para a Alemanha na semifinal.
Gilberto Silva (2010) – Panathinaikos (Grécia)
Titular do primeiro ciclo de Dunga na seleção, Gilberto Silva encerrou sua vitoriosa passagem de seis temporadas pelo Arsenal em 2008, aos 31 anos, e se transferiu para o grego Panathinaikos. Mesmo com a troca de clube, seguiu como um dos pilares da equipe nacional e foi titular na Copa do Mundo da África do Sul, quando o Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas de final com uma derrota de virada por 2 a 1.
César Sampaio (1998) – Yokohama Flügels (Japão)
Com brilhantes passagens pelo Palmeiras na década de 90, César Sampaio jogou sua única Copa do Mundo, em 1998, no período em que defendia o Yokohama Flügels, do Japão. O volante deixou o Verdão para defender o time japonês em 1995, e voltou ao Palestra Itália em 1999. No Mundial da França, em que o Brasil foi vice-campeão, foi titular e um dos melhores jogadores da seleção, inclusive marcando três gols na competição.
Dunga (1998) – Júbilo Iwata (Japão)
O parceiro de Sampaio no meio-campo na Copa de 1998 também jogava no Japão à época: Dunga, capitão do tetra em 1994, seguiu como titular e dono da braçadeira no Mundial seguinte, mesmo atuando no Júbilo Iwata desde 1995. Aos 34 anos, teve atuações consistentes na campanha do vice-campeonato, e no ano seguinte voltou ao Brasil para encerrar a carreira pelo Internacional.
Ronaldão (1994) – Shimizu S-Pulse (Japão)
Convocado de última hora para a Copa de 1994 para substituir o lesionado Ricardo Gomes, Ronaldão é mais um a ter representado o Brasil em um Mundial enquanto jogava no futebol japonês. O zagueiro, bicampeão mundial pelo São Paulo, havia trocado o Tricolor pelo Shimizu S-Pulse meses antes do Mundial. Na campanha do tetra, foi reserva e não entrou em nenhum jogo.
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