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Opinião: 11 motivos pelos quais o Brasil não ganhará a Copa

Conforme-se, torcedor: o “hexa” não virá no Catar. Segure a emoção ao ler este texto e entenda por que a comemoração será adiada uma vez mais

O choro é livre, Brasil! Eis os motivos pelos quais a seleção brasileira não conquistará o hexa na Copa do Mundo do Catar,:

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1) Há outras seleções melhores: França, Argentina, Alemanha, Bélgica, Inglaterra e Portugal são superiores ao Brasil de 2022. Uma dessas seis concorrentes será a campeã no Catar;

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2) Os jogadores brasileiros são limitados. Desde 2011, a atual geração é fraca, artificial e imatura. O time de 2022 do Brasil só não é pior do que o do “7 x 1” de 2014;

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3) Sem craque, sem hexa. Nas cinco conquistas históricas em Copas, o Brasil sempre teve ao menos um cracaço no time. Agora, não tem. Os últimos jogadores brasileiros diferenciados foram Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Ninguém da atual geração chega aos pés deles e de tantos outros craques que jogaram pela seleção. Há quem cite os feitos do “dono” da camisa 10 em 2022… ele não passa de um Müller piorado;

4) Técnico comum: Tite é previsível e adepto de um tipo de jogo irritante e medroso, muitas vezes ganhando jogos apenas por erros adversários. Vence, mas não convence. Em momentos decisivos, perde e se escora em discursos difusos e devaneios. O Brasil precisa, há tempos, de um técnico estrangeiro de ponta que não hesite em revolucionar o futebol — claro, com jogadores bem melhores;

5) O Brasil ainda não enfrentou adversidades: desde a eliminação para a Bélgica na Copa de 2018, a seleção brasileira jogou com quem quis, quando quis, como quis, vencendo e empatando partidas amistosas (raramente, contra bons europeus) e disputas leves nas eliminatórias sul-americanas. Chegará à Copa sem um teste relevante recente;

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6) O aspecto psicológico dos jogadores brasileiros é bisonho: qualquer provocação adversária é suficiente para desestabilizar os jogadores da seleção, especialmente as “estrelas”. Isso é preocupante;

7) É condenável o cai-cai: além de ser imperdoável em inúmeros campos pelo mundo, essa ação infame gera desconfiança de árbitros e má fama esportiva;

8) Os adversários mantêm respeito, porém sem “medo” da amarelinha. Acabou a história de que no futebol tem “bobo” ou “saco de pancada”. Itália sabe bem disso. Fora da Copa do Catar. E a seleção brasileira deve ficar de olhos bem abertos, com qualquer adversário pela frente;

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9) E a Argentina? Não é perfeita, porém ressuscitou seu futebol e vai jogar a “vida” por Messi e por uma nação esfacelada. O país fervilha — na política, na economia e no social — e quase todos por lá almejam uma alegria geral para amenizar tamanho caos. O tricampeonato mundial viria em um momento emblemático para os argentinos. Muitos deles imploram diariamente a “Dios” por essa conquista — e quase tudo indica que ela pode acontecer no final deste ano, mesmo com o favoritismo da seleção francesa na Copa de 2022;

10) Oitavas com Brasil versus Portugal: se esse cruzamento realmente acontecer, a seleção não passará pelos portugueses e estará eliminada do Mundial no Catar. Cristiano Ronaldo e seus companheiros são mais qualificados que o time brasileiro;

11) Neymar: mais uma vez, não conquistará a Copa do Mundo. Ele merecia ter ido em 2010, e não foi. Teve tudo para ser “o cara” em 2014, e ficou machucado antes do “7 x 1”. Teve outra chance em 2018, e fracassou. Em 2022, não será diferente para o pobre-golden boy;

Um lembrete final e necessário: a bandeira nacional não é lenço, nem babador, e deve ser valorizada, cuidada e bem guardada para outros eventos patrióticos. Por favor, enxugue eventuais lágrimas com papel ou toalha!

*Eduardo Tedesco é brasileiro, nascido há 45 anos na capital paulista, patriota realista, comunicador bem informado, esclarecido e amante do futebol qualificado

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