No início de 2005, apenas cinco clubes tinham jogado todas as edições da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, eram eles: Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, Internacional e Vasco da Gama. Ao final do ano, o Galo saiu dessa lista.

O clube alvinegro de Minas Gerais montou um elenco batizado em abril de 2005 por PLACAR de “Galóticos”, em referência mista entre o apelido do clube, Galo, e a alcunha do supertime montado pelo Real Madrid no início do século, os Galácticos de Ronaldo, Zidane, Beckham e companhia.

Amaral, do Atlético Mineiro durante jogo contra o América, partida válida pelo Campeonato Mineiro de Futebol, no Estádio do Mineirão.

Amaral, do Atlético Mineiro durante jogo contra o América, partida válida pelo Campeonato Mineiro de Futebol, no Estádio do Mineirão.

Na ocasião, o Galo contratou diversos medalhões para a equipe, mais precisamente 13 (o número do ano do Galo, segundo o calendário chinês). Os mais supersticiosos acreditavam que seria o ano do Atlético-MG conquistar títulos, e o goleiro Danrlei chegou a cogitar usar a camisa 13. Dentre os reforços badalados destacados por PLACAR estavam Euller, Fábio Júnior, Amaral e Rodrigo Fabri.

No entanto, já se questionava na época como um clube que quase caiu um ano antes – e chegou a flertar com a falência – conseguiu montar um grupo que chegou a ser comparado com o Real Madrid? “Contra o jejum de títulos, Atlético-MG ignora a pindaíba dos últimos anos, contrata um punhado de medalhões e monta o time mais rodado do Brasil. Será que vai dar liga?”, questionou PLACAR.