Próximo de ser anunciado pelo clube, técnico argentino terá desafio de afastar time do rebaixamento e por fim a um estigma de demissões
O Santos está bem próximo de anunciar a contratação do técnico Juan Pablo Vojvoda, sem clube desde o último dia 14 de julho, quando foi demitido do comando do Fortaleza. Depois da desistência nas negociações com Jorge Sampaoli, o clube alinhou um acordo com o Vojvoda e seu agente em reuniões realizadas na última quarta-feira, 20, que terminou com um “sim” do argentino ao projeto do clube.
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Vojvoda chega ao Santos com a missão de afastar o time da briga contra o rebaixamento no Brasileirão, única competição que resta ao Peixe nesta temporada, e tentar por fim a um estigma de demissões e problemas em série envolvendo seus antecessores.
Desde Sampaoli, em 2019, nenhum trabalho foi bem aceito pelos torcedores. Atémesmo Fábio Carille, finalista do Paulistão em 2024 e campeão da Série B do mesmo, terminou em baixa, sendo vaiado em plena Vila Belmiro na entrega de faixas e tendo seu contrato rescindido ao fim daquela temporada.
Segundo levantamento do site ge divulgado em abril deste ano, logo após a demissão do técnico Pedro Caixinha, desde 2020 o tempo médio de permanência é de 128 dias.
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Este será somente o segundo trabalho do técnico em solo brasileiro. Ele dirigiu o Forteza em 310 jogos – com 145 vitórias, 77 empates e 88 derrotas -, cinco títulos, o vice-campeonato da Sul-Americana de 2023 e três classificações à Libertadores, mas acabou demitido após um série de nove partidas seguidas sem vitórias.
Contratado em maio de 2021 como uma aposta depois do bom trabalho no Unión La Calera, do Chile, Vojvoda deixou o Fortaleza como o maior treinador da história do Leão do Pici. Nenhum outro comandou a equipe em tantos jogos.
Foram três taças do Cearense (2021, 2022 e 2023) e duas da Copa do Nordeste (2022 e 2024), além de feitos históricos jamais alcançado antes como o fato de ter terminado por duas vezes o Brasileirão no G-4, em 2021 e 2024.
Em março de 2024, PLACAR contou em sua reportagem de capa, o caso de amor de um estrangeiro que recém-havia rejeitado uma oferta do Corinthians e da seleção chilena para permanecer por mais uma temporada em Fortaleza, decisão essa motivada pela sensação de pertencimento e amor que encontrou no clube e nas areias alencarinas.
Cléber Xavier (2025)
15 jogos, 5 vitórias, 4 empates e 6 derrotas
Aproveitamento: 42,2%
Pedro Caixinha (2025)
16 jogos, 6 vitórias, 3 empates, 7 derrotas
Aproveitamento: 43,7%
Fabio Carille (2024)
53 jogos, 30 vitórias, 10 empates, 13 derrotas
Aproveitamento: 62,9%
Marcelo Fernandes (2023)
45 jogos, 20 vitórias, 10 empates, 15 derrotas
Aproveitamento: 51,8%
Diego Aguirre (2023)
5 jogos, 1 vitórias, 4 derrotas
Aproveitamento: 20%
Paulo Turra (2023)
7 jogos, 1 vitórias, 3 empates e 3 derrotas
Aproveitamento: 28%
Odair Hellmann (2023)
34 jogos, 11 vitórias, 12 empates e 11 derrotas
Aproveitamento: 44%
Lisca (2022)
8 jogos, 2 vitórias, 3 empates e 3 derrotas
Aproveitamento: 38%
Fabián Bustos (2022)
30 jogos, 9 vitórias, 13 empates e 8 derrotas
Aproveitamento: 44%
Fábio Carille (2021/2022)
27 jogos, 9 vitórias, 10 empates e 8 derrotas
Aproveitamento: 46%
Fernando Diniz (2021)
31 jogos, 11 vitórias, 8 empates e 12 derrotas
Aproveitamento: 44%
Ariel Holan (2021)
12 jogos, 4 vitórias, 3 empates e 5 derrotas
Aproveitamento: 42%
Cuca (2020/2021)
50 jogos, 20 vitórias, 16 empates e 14 derrotas.
Aproveitamento: 51%
Jesualdo Ferreira (2020)
15 jogos, 6 vitórias, 4 empates e 5 derrotas
Aproveitamento: 49%
Capa da edição 1509, de março de 2024, com Juan Pablo Vojvoda – Reprodução/Placar
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