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Galo mira em 2023 após eliminação e só tem 0,2% por título milagroso

Fora da Libertadores e Copa do Brasil, time mineiro tem poucas chances na corrida pelo Brasileirão; discurso é o de já olhar para a próxima temporada

Cuca à beira do campo, Hulk liderando a artilharia do país… o cenário atual tem elementos de sobra que lembram 2021 para o Atlético Mineiro, mas a realidade ainda é bem distante da vivida pelo clube no último ano.

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Eliminado das quartas de final da Libertadores na última quarta-feira, 10, o Galo já começa a pensar em 2023. Sem a Copa do Brasil e com só 0,29% de chances de conseguir um feito milagroso para erguer novamente a taça do Brasileiro, segundo projeções matemáticas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), atleticanos querem olhar para frente – mesmo com a temporada em curso.

“Está longe da gente a liderança, mas nós agora temos que pensar jogo a jogo a partir de domingo lá em Curitiba, buscar vitórias e acabar da melhor maneira possível o Campeonato Brasileiro”, disse o técnico Cuca.

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“O Galo tem um ano que vem maravilhoso, tem a inauguração de um estádio, que é um sonho para todos. E não pode ficar fora da Libertadores na realização desse sonho. É obrigação chegar. Entre os primeiros, é obrigação chegar”, completou.

O desfecho de temporada do Galo passa por mais 17 partidas, mas uma projeção ainda bem tímida com relação a reabilitação. São 13 pontos de diferença para o líder Palmeiras – 32 a 45.

Desde que chegou, Cuca ainda não venceu. Foram quatro partidas, com dois empates diante do Palmeiras, além de duas derrotas: para Internacional e Athletico Paranaense.

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O técnico, pelo segundo ano consecutivo, foi eliminado da competição pelo Verdão, algoz da única competição que não levou em 2021 – ano em que levantou os títulos do Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão.

Artilheiro do país, Hulk teve nova atuação apagada -
Artilheiro do país, Hulk teve nova atuação apagada –

A fase da equipe também é bastante complicada. Não vence há seis partidas, desde a vitória por 1 a 0 diante do Botafogo, em 17 de julho, pela 17ª rodada da competição, e demonstra claros sinais de declínio técnico.

Principal nome do elenco, o experiente atacante Hulk não poupou críticas públicas aos próprios companheiros de equipe após derrota por 3 a 2 para o Athletico Paranaense, no Mineirão, no último domingo, 8. Na partida, o Galo ficou duas vezes em vantagem, mas levou a virada aos 51 minutos de jogo.

“Temos que ser mais humildes. Porque quem tem que marcar, tem que marcar. Não vai decidir jogo. A gente tem que reconhecer onde é mais forte”, iniciou o atacante, que atuou por 19 minutos.

“Se eu sou mais forte fazendo gol, brigando lá na frente, vou fazer isso, não vou lá atrás buscar a bola porque vou complicar meu time. Se a minha zaga é boa defendendo, botando a bola para frente, tem que fazer isso. Ou seja, fazer o simples. Está na hora da gente ter vergonha na cara, mais maturidade e experiência”, acrescentou na ocasião

Para piorar, o time enfrenta neste domingo, 14, o Coritiba, fora de casa, desafio considerado complicado já que o adversário está próximo ao Z-4, grupo dos quatro últimos colocados.

Na atual temporada, ainda sob o comando do técnico argentino Antonio Mohamed, o Atlético levou a Supercopa do Brasil, em decisão disputada contra o Flamengo, e o Campeonato Mineiro, diante do maior rival, o Cruzeiro.

Pensando em Libertadores, o time tem 29,8% de chances, o sétimo com maior probabilidade. Ou seja, pelas projeções atuais ficaria ausente da competição sul-americana na próxima temporada.

O time ocupa exatamente a sétima colocação, com 32 pontos, somente um a menos do que o Internacional, pelo clube do G-6, grupo dos classificados à próxima Libertadores. O ano – queira o Galo, ou não – ainda não acabou.

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