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Apresentado, Pulgar se esquiva de questionamentos sobre caso de estupro

Novo camisa 5 do clube carioca, meio-campista justificou falar pouco da vida fora do futebol e ainda foi defendido pelo vice-presidente Marcos Braz

Apresentado pelo Flamengo no início da tarde desta quinta-feira, 4, o volante chileno Erick Pulgar evitou responder a questionamentos sobre dois polêmicos casos extracampo, o último deles o de participação como testemunha em um estupro de uma mulher de 24 anos, em 29 de junho. Novo camisa 5 do clube, o meio-campista justificou falar pouco da vida fora do futebol e ainda foi defendido pelo vice-presidente de futebol Marcos Braz.

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“Sou um jogador que fala muito pouco fora de campo. Só agradecer à diretoria por todo o esforço que fizeram. Quando me falaram que poderia vir, sempre estive à disposição. Estou muito feliz”, disse o jogador.

“Tudo que aconteceu já passou. Falo muito pouco da minha vida fora do futebol. Perguntas fora do futebol não têm razão”, completou.

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Antes de acertar com o clube carioca, Pulgar esteve na mira do Corinthians, rival nas quartas de final da Libertadores, mas viu o interesse esfriar após a repercussão do caso.

A acusação a Pulgar foi formalizada no último dia 29 de junho, por uma mulher de 24 anos, que diz ter sido abusada sexualmente em um terreno localizado em Calera de Tango, uma das 32 comunas em Santiago, capital do Chile.

A vítima explica ter perdido a consciência após sentar-se com dez pessoas e aceitado uma bebida em um pub na semana passada. Ela prestou queixa na 37ª Delegacia de Carabineros, e reconhece o jogador da seleção chilena como um dos envolvidos. Pulgar e o empresário Fernando Felicevich negam, enquanto o caso ainda é investigado pelo Ministério Público local.

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O outro caso aconteceu em 2013, quando tinha apenas 19 anos, mas quase viu a carreira chegar ao fim quando atropelou um homem de 66 anos, que morreu. Ele teve a carteira de motorista suspensa.

“Eu tenho filha, tenho mulher e tenho mãe. Se tem uma pessoa ou se tem gente que tinha interesse de averiguar bem averiguado essa situação, éramos todos nós aqui, mas eu também tenho filho. Eu acho que ter um filho com uma acusação que não procede, também é muito ruim. Então, só para deixar claro que o que se tem até hoje, neste momento, é simplesmente o rapaz ser testemunha de um problema ocorrido na casa dele”, explicou Braz.

“De repente, a hashtag que subiu, foi em um primeiro momento nesse mundo louco que nós todos estamos vivendo, mas depois quando foram apontados os fatos, fatos esses ditos até pela polícia chilena, eu acho que todo mundo entendeu e teve uma outra análise dos fatos que estão expostos até hoje. Só para deixar claro em relação a isso”, acrescentou, com relação a uma série de manifestações contrárias pelas redes sociais, encabeçadas pela hashtag #pulgarnão.

O meio-campista negociava um destino para jogar no segundo semestre desde que voltou de um empréstimo no Galatasaray-TUR e ficou sem espaço em Florença. Ele estava há sete temporadas na Europa – quase todo o tempo no futebol italiano.

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