Volante falou da responsabilidade de ser o principal marcador da seleção
Os volantes da seleção brasileira Luiz Gustavo e Ramires concederam entrevista coletiva nesta terça-feira, na Granja Comary, em Teresópolis. Dois dos atletas mais reservados da equipe, eles se disseram prontos para a estreia diante da Croácia, na quinta-feira, em São Paulo. Titular e homem de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari, Luiz Gustavo disse não se importar em ser pouco conhecido pela torcida. Para ele, o que importa é conquistar o hexacampeonato.
Leia também:
Árbitro da abertura será o mesmo da eliminação em 2010
Diego Costa está feliz: ‘Sou bem tratado no Brasil’
Sem Dilma e sob pressão, Fifa abre seu Congresso em SP
Bombeiros liberam Itaquerão para abertura da Copa do Mundo
“Eu sou muito tranquilo, não faço a mínima questão de ser conhecido, de aparecer mais que os outros. O que sempre quero é ganhar. Se vão me reconhecer ou não, não é o que procuro. Procuro provar todos os dias para mim que sou capaz de realizar meus sonhos, me desafiar. É isso que me motiva. Se conseguirmos o objetivo principal, serei lembrado de um jeito ou de outro”, afirmou o volante do Wolfsburg.
Titular absoluto da posição desde a Copa das Confederações do ano passado, Luiz Gustavo é o jogador com maior poder de marcação entre os meio-campistas. Perguntado se sua função é a mesma que Edmilson desempenhou em 2002 – uma espécie de terceiro zagueiro – o jogador disse que Felipão nunca lhe deu esse exemplo, mas admitiu que está proibido de subir muito ao ataque. “O Felipão deixa claro que quer que eu faça a parte defensiva. Quando fiz o gol contra a Austrália, ele falou no vestiário: ‘Tá bom, não precisa mais, não quero isso’”, brincou Luiz Gustavo.
O volante nascido de Pindamonhangaba contou ainda que iniciou sua carreira como atacante e elegeu Neymar como um dos possíveis craques deste Mundial. Ele, no entanto, negou a chamada “Neymardependência” na equipe. “Para mim, daqui a algum tempo, o Neymar vai ser o melhor do mundo, com todos os méritos. Pode fazer a diferença, nos dar a vitória. Mas acredito que a seleção está preparada para jogar com ele e sem ele. Se um dia o Neymar não estiver bem ou sair, quem entrar vai fazer bem o papel e ajudar”, finalizou.
Reserva – Um dos seis remanescentes da última Copa, o volante Ramires sabe que deve ter menos chances de atuar que na África do Sul. “É difícil entrar no time titular. Até porque os jogadores estão fazendo um excelente trabalho. Nós estamos entre os 23 escolhidos e temos de estar preparados para entrar”, afirmou o atleta, que pode desempenhar as funções de Luiz Gustavo, Paulinho e até Oscar.
Uma frase para descrever motivos para baixar nosso aplicativo
Baixe nosso app