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Suspeito é detido após ataque ‘terrorista’ em Dortmund

Nenhuma via de investigação é descartada após atentado

Por Da redação |
Ônibus do Borussia Dortmundo é alvo de explosivo

Ônibus do Borussia Dortmund após explosão perto do hotel da equipe antes da partida contra o Mônaco válida pela Liga dos Campeões, na Alemanha – 11/04/2017

A Procuradoria Federal da Alemanha informou nesta quarta-feira que o ataque com explosivos contra o ônibus do time de futebol do Borussia Dortmund está sendo investigado como um atentado “terrorista” e que uma pessoa de origem islamita foi detida temporariamente. Os artefatos, que estavam posicionados atrás de uma cerca viva, continham peças de metal e uma delas penetrou no encosto de cabeça de um dos bancos do ônibus.

A porta-voz da Procuradoria, Frauke Köhler, confirmou à imprensa que foram encontrados três textos idênticos no local da explosão que apontam para “um possível contexto islamita”, pedindo que a Alemanha retire os aviões que participam da missão militar na Síria e o fechamento da base aérea dos Estados Unidos, em Ramstein, no sudoeste do país.

A porta-voz acrescentou que um site da internet de extrema-esquerda também reivindicou a autoria do ataque, mas os investigadores têm “dúvidas consideráveis” sobre a veracidade dessa mensagem. As forças de segurança têm na mira dois suspeitos ligados a movimentos islamitas e fizeram buscas em suas residências, mas apenas um deles foi detido temporariamente enquanto as autoridades avaliam se será solicitada a sua prisão.

Pelo tipo de ataque, os investigadores assumem que se trata de um atentado com “contexto terrorista”, mas Köhler insistiu que “os motivos concretos ainda não estão claros”. O ministro do Interior da Renânia do Norte-Westfalia, Ralf Jäger, advertiu em uma intervenção anterior que não se pode descartar nenhuma via de investigação – inclusive a relacionada com torcedores violentos – e lembrou que os dispositivos de segurança estão reforçados de forma permanente na província. “Monitoramos cada ato público, não só os que envolvem multidões”, indicou o político social-democrata, que aludiu à “situação especial” no local.

(com EFE)

 

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