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Presidente do São Paulo exige título de Muricy: ‘Montamos o time que ele quis’

Carlos Miguel Aidar diz que o treinador está devendo uma conquista em 2015

Por Da Redação |
Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo

Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo

Muricy Ramalho mal deixou o hospital e já foi cobrado publicamente pelo presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar. Nesta segunda-feira, o mandatário da equipe disse que exige pelo menos um título em 2015 e que as cobranças recairão sobre o treinador, tricampeão do Brasileirão entre os anos de 2006 e 2008. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Aidar citou as contratações do time para a temporada e disse que agora espera os resultados em campo.

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“Muricy tem contrato até dezembro de 2015. Nós vamos ser campeões com ele. Está devendo essa para gente. Nós montamos o time que ele quis. Ainda quer um jogadorzinho, mas com o que tem agora ele precisa ganhar. Quem vai cobrar publicamente dele sou eu. Não é mais ele que cobra da diretoria” afirmou o presidente, que tem fama de falastrão.

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Técnico Muricy Ramalho durante a partida entre Ponte Preta e São Paulo válida pela semifinal da Copa Sul-Americana, no estádio Romildão, em Mogi Mirim VEJA

Nos dois últimos anos, Muricy reclamou algumas vezes quando seus pedidos de reforços não foram concretizados. Neste ano, o técnico contava com a chegada de Dudu, que acabou indo para o Palmeiras, mas aprovou as chegadas de Thiago Mendes, Daniel, Bruno, Carlinhos, Jonathan Cafu e Breno. O clube do Morumbi também negocia com o argentino Adrian Centurión, do Racing.

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Muricy Ramalho voltará ao trabalho nesta terça-feira, no CT da Barra Funda, depois de ficar três dias internado com um quadro de diverticulite (inflamação no intestino grosso). O presidente Aidar falou sobre os problemas de saúde do técnico e demonstrou preocupação. “É a segunda vez que acontece, é um problema intestinal sério, que pode até conduzir a morte. Tivemos até um presidente da República (Tancredo Neves) que não tomou posse por conta de uma diverticulite, então é sério”, afirmou, lembrando o caso do presidente eleito em 1985.

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