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Pedido de Cristiano de entrar pela garagem em julgamento é negado

Acusado de delitos fiscais, português alegou questões de segurança para tentar fugir da imprensa; ele deve entrar em acordo com a Justiça espanhola

A Audiência Provincial de Madri rejeitou nesta segunda-feira, 21, o pedido de Cristiano Ronaldo de entrar pela garagem do tribunal no julgamento da próxima terça-feira, 22, o que o impedirá de evitar imprensa e curiosos. O jogador da Juventus é acusado de uma série de delitos fiscais.

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Cristiano será julgado e condenado a dois anos de prisão e ao pagamento de 18,8 milhões de euros em virtude do acordo feito com o Ministério Público e a Fazenda espanhóis. Entretanto, por ter se declarado culpado por quatro delitos, cometidos de 2011 a 2014, ele não precisará ir para a cadeia.

A defesa do astro português pediu na última sexta à Audiência Provincial de Madri para adotar medidas de segurança no acesso ao edifício, o que incluiria a entrada e a saída do réu pela garagem do prédio. Porém, em um acordo governativo, assinado pelo recém renomado presidente da Audiência, Juan Pablo González, a solicitação foi negada.

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“Apesar da grande notoriedade do acusado, não existe credenciamento que o assinalamento em si mesmo venha a comprometer a segurança do peticionário quanto ao acesso do mesmo às instalações judiciais”, justificou.

No julgamento de Cristiano, que durará apenas um dia, o jogador deverá admitir os delitos após a leitura do acordo de conformidade. Com isso, a audiência oral será uma mera formalidade que durará alguns minutos.

O Ministério Público definiu em um primeiro momento em 14,7 milhões de euros a fraude fiscal e, após o acordo com o craque, o diminuiu para 5,7 milhões de euros, mas terá que pagar quase 19 milhões entre juros e multas.

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