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Ameaçados pela Uefa, remanescentes da Superliga preparam ‘contra-ataque’

Segundo diário espanhol ‘Marca,’ Barcelona, Juventus e Real Madrid estudam um formato reajustado da competição, englobando mais equipes

Por Da Redação |
Florentino Pérez é o porta-voz e principal defensor do modelo da Superliga -

Florentino Pérez é o porta-voz e principal defensor do modelo da Superliga –

Após o anúncio da Uefa da abertura de um procedimento disciplinar contra Barcelona, Juventus e Real Madrid, clubes remanescentes da Superliga Europeia, o Diário Marca, da Espanha, publicou nesta quarta-feira, 26, que o trio planeja uma nova investida com a criação de um modelo reestruturado do torneio, aberto a demais equipes do continente. “O contra-ataque da Superliga”, diz a manchete.

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O modelo próprio de competição, lançado inicialmente por doze importantes clubes do continente, pretendia fazer oposição ao tradicional torneio da entidade, mas naufragou, sobretudo, após críticas no que diz respeito ao mérito esportivo, pois não contaria com rebaixamento ou qualificação, assegurando sempre vaga e privilégios aos clubes fundadores.

Após a repercussão, os clubes entenderam que precisavam adequar o modelo competitivo motivados, principalmente, pela rejeição as mudanças anunciadas para a Liga dos Campeões, a partir de 2024.

A nova Champions terá um aumento no número de participantes. De 32 equipes que compõem o atual formato, divididas por oito grupos com quatro cada, a competição saltará para 36. Com as novas regras, também passará a ter 225 jogos a cada temporada, quase dobrando o atual formato, que contabiliza 125.

A fase inicial de grupos será extinta, sendo substituída pelo formato de liga única. Sendo assim, cada equipe realizará dez jogos, cinco deles como mandante e outros cinco fora de casa. Os oito melhores classificados desta fase se garantirão na fase eliminatória, de oitavas de final.

As equipes que ficarem abaixo, entre o nono e 24º lugar, disputarão um playoff para assegurar mais oito vagas e formar a fase de mata-mata da competição. Os estádios de Manchester United e Liverpool, clubes historicamente ligados às classes trabalhadoras, foram os primeiros alvos de protestos.

Os clubes, no entanto, ainda podem sofrer com a sanção disciplinar iniciada após uma investigação do Comitê de Ética e Disciplina da Uefa, uma vez que diferente dos demais clubes presentes na formatação inicial da Superliga, que deixaram o novo modelo de competição seguindo recomendações da entidade, Juventus, Barcelona e Real Madrid permanecem.

Eles podem ser excluídos de competições organizadas pela Uefa caso não desistam oficialmente do modelo de competição. Todos estão classificados para a próxima edição.

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