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Internado, Muricy não deve nem assistir ao jogo de sábado

Mesmo que deixe a UTI e vá para um quarto, treinador do São Paulo não deve acompanhar jogo contra o Fluminense pela TV para evitar estresse

Por Da Redação |
Muricy Ramalho, técnico do São Paulo durante partida contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro no Morumbi

Muricy Ramalho, técnico do São Paulo durante partida contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro no Morumbi

Por recomendação médica, o técnico Muricy Ramalho, do São Paulo, terá de ficar distante do futebol no período em que estiver hospitalizado. Até mesmo assistir pela TV ao confronto deste sábado contra o Fluminense, válido pela 25ª rodada do Brasileirão, não é recomendável para o quadro clínico do treinador, internado desde a noite de quinta feira no Hospital São Luiz, com arritmia cardíaca. “Estamos deixando o Muricy o mais tranquilo possível, ele tem de ficar alheio à atividade dele”, avisou José Sanchez, médico do clube paulista, nesta sexta-feira.

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O auxiliar Milton Cruz comandará o time no Morumbi e sabe que não poderá contar com qualquer tipo de ajuda de Muricy a distância. “Ele está fora de qualquer comunicação. Ele também não quer e não é conveniente se submeter a isso. O estresse é muito grande e claro que pode criar um problema e trazer repercussões que não são benéficas para o organismo”, afirmou o médico do São Paulo. Muricy está na UTI, de onde não sairá até que a medicação intravenosa seja retirada. Depois, ele poderá ir para o quarto e receberá acompanhamento especial. Por isso, é provável que Muricy não assista ao jogo contra o Fluminense. “Se ele sair da UTI e for para um quarto, vai depender dele ver ou não o jogo. Mas acredito que não vai assistir”, explica Sanchez.

O médico conversou com o treinador, que não imaginava que teria de ser hospitalizado por causa de uma arritmia cardíaca. “Eu estive com ele, conversamos, e ele está chateado. Esperava ir até o hospital fazer exames e ir embora. Foi uma coisa leve o mal-estar que ele sentiu. Ele está bem, mas tem a situação da arritmia que exige que ele siga alguns passos no tratamento. Não se pode brincar com isso.” José Sanchez diz que não há previsão de alta, mas admite que é quase impossível que Muricy deixe o hospital antes do início da próxima semana. “Claro que ele quer ir embora, mas tem de esperar melhorar. A gente espera que o mais breve possível ele possa retornar às suas atividades.”

(Com Estadão Conteúdo)

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