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Goulart vem aí: como voltaram os últimos reforços brasileiros da China?

Santos encaminhou a contratação do meia-atacante, que defendeu o Guangzhou Evergrande até novembro do ano passado

Por Da redação |
Embalados pelo sucesso de Hulk, Goulart Paulinho e Guedes buscam reconstruir imagens no Brasil -

Embalados pelo sucesso de Hulk, Goulart, Paulinho e Guedes buscam reconstruir imagens no Brasil -

Ricardo Goulart está acertado com o Santos, deve ser anunciado em breve e será mais um reforço de um time brasileiro que vem do futebol chinês – ele estava no Guangzhou Evergrande até novembro do ano passado, quando rescindiu contrato. Nos últimos anos, muitos “repatriados” do país asiático desembarcaram no futebol nacional, mas nem todos conseguiram justificar suas contratações com um bom desempenho em campo.

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O próprio Goulart, em 2019, foi anunciado como a principal contratação da temporada do Palmeiras, mas problemas físicos impediram o meia-atacante de render o esperado. Quando esteve bem fisicamente, ele correspondeu: em 12 jogos, foram quatro gols e três assistências. Mas lesões atrapalharam sua passagem, e ele voltou ao Guangzhou apenas quatro meses depois de chegar.

Hulk atuou cinco temporadas pelo Shanghai SIPG –

No ano passado, o melhor jogador do futebol nacional foi Hulk, que veio do Shanghai SIPG para brilhar no Atlético-MG. Após um início conturbado, com relações estremecidas com o técnico Cuca, o ex-atacante da seleção passou a dominar o setor ofensivo do Galo e terminou o ano com 36 gols. Além disso, aos 35 anos, ele fez nada menos que 68 jogos e passou longe de problemas físicos maiores.

O Corinthians também se deu bem ao trazer o meia Renato Augusto do Beijing Guoan e o atacante Róger Guedes do Shandong Luneng. Ambos chegaram no meio do ano passado e ajudaram a elevar o patamar do time, que, após flertar com o rebaixamento no primeiro turno, terminou em quinto lugar e garantiu vaga direta na fase de grupos da Libertadores. E para 2022, a novidade é o volante Paulinho, que rescindiu com o Guangzhou no meio do ano passado e teve ainda uma rápida passagem pelo Al-Ahli, da Arábia Saudita.

Renato Augusto ficou de 2016 a 2020 no Beijin Guoan –

Mas nem só de casos de sucesso vive a trajetória China-Brasil no futebol em anos recentes. O São Paulo, por exemplo, trouxe Hernanes do Hebei China Fortune em 2019, mas o “Profeta” não conseguiu repetir o brilho das passagens anteriores, rescindiu no meio do ano passado e foi para o Sport.

Já no ano passado, a aposta foi em Éder, que estava no Jiangsu Suning. Mas o atacante de 35 anos se machucou muito e fez apenas cinco gols em 29 jogos; agora, o São Paulo tenta se desfazer do jogador buscando uma rescisão em comum acordo. Por outro lado, o zagueiro e ídolo Miranda, de 37 anos, que veio do mesmo time chinês, fez temporada sólida como titular.

Ramires atuando pelo Jiangsu Suning –

O Palmeiras, além de Goulart, teve outra experiência frustrada com um jogador de peso contratado da China: o volante Ramires, ex-seleção brasileira. Ele também chegou do Jiangsu Suning em 2019, mas sofreu com muitos problemas decorrentes de uma lesão sofrida enquanto ainda jogava no país asiático. Passou mais tempo no departamento médico do que em campo, até rescindir o contrato no ano seguinte.

Por fim, o Santos também não viu o investimento em Léo Baptistão compensar em 2021. O atacante chegou do Wuhan Zall no meio do ano passado, mas também foi prejudicado por uma lesão na panturrilha e terminou a temporada com apenas oito jogos e nenhum gol marcado. A esperança é que, com Goulart, a história seja diferente.

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