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Estádios Paulistas: Vila Belmiro

Estádio foi quitado seis anos anos do contrato inicial

Por Redação PLACAR |

O site de PLACAR da sequência nesta semana uma série com a história da compra dos terrenos e estádios dos maiores times de São Paulo e alguns outros da capital paulista. Com ajuda de Augusto Pigini do Colégio Notorial do Brasil – Seção de São Paulo, tivemos acesso às certidões da escritura de venda e compra das principais praças esportivas da cidade de São Paulo, além da Vila Belmiro, em Santos.

O original da quitação da Vila Belmiro – Reprodução

E hoje falaremos justamente sobre a Vila Belmiro, está do Santos, histórico, onde Pelé fez boa parte dos gols de sua história. A quitação do local veio no dia 1° de junho de 1922, junto à Companhia Santista de Habitações. Antes disso, desde 1916, o Peixe já havia comprado o terreno onde construiria seu estádio.

Torcedores no Torcedores na inauguração da Vila Belmiro – Divulgação/Santos

No contrato inicial, o Santos pagaria 66 contos de réis e 600 pelo local, uma área de 16.650 metros quadrados. Nesse local, no dia 12 de outubro de 1916, o clube teria construído seu estádio. O Santos tinha, pelo contrato de 1916, o prazo de dez anos para a quitação da dívida com a Companhia Santista de Habitações, com prestações mensais de 827.114 réis neste período. Pela conta, ao final de dez anos, o clube pagaria algo em torno de 99 contos de réis por tudo, com juros de oito por cento ao ano.

Reprodução

Entrada da Vila Belmiro em sua inauguração – Divulgação/Santos

Em 1922, com seis anos de contrato, com uma parte a ser paga, o Santos negociou uma redução de juros e algumas outras vantagens, para quitar a dívida pagando 35 contos de réis. Com isso, o Santos pagou, ao todo, 66 contos de réis e 600 pelo local, quitando a dívida quatro anos antes. O preço da praça, com isso, de quatro mil réis por metro quadrado. Lembrando que o conto de réis era 

Construção do campo da Vila Belmiro – Divulgação/Santos

Na quitação das dívida, estavam o diretor Flaminio Levy, o presidente do clube, Carlos Caldeira e um personagem importante na história do clube, Urbano Caldeira Filho. Ex-goleiro e treinador do clube, naquele momento ele era tesoureiro da equipe, ajudando o clube a comprar de vez o estádio. Foram 20 anos de Santos, até morrer, em 1933. Neste ano, o diretor do Santos, Ricardo Pinto de Oliveira, teve a ideia de homenageá-lo, dando seu nome ao estádio localizado na Vila Belmiro. Em 1938, o clube ainda instituiu que o dia 9 de janeiro, data de seu nascimento, seria o “Dia Urbano Caldeira” no Peixe.

Em 1931, Vila Belmiro inaugurou seu sistema de iluminação – Divulgação

Reprodução

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