Em palco especial, argentinos querem vencer e convencer
Depois de vitória apenas protocolar sobre a Bósnia, o time enfrenta o fraco Irã no Mineirão – onde Messi já foi aplaudido e técnico ergueu seu principal título
1/6 O técnico da Argentina, Alejandro Sabella, em entrevista coletiva no Mineirão, na véspera da partida contra o Irã (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/6 O meia Augusto Fernández e o técnico Alejandro Sabella, da Argentina, falam sobre o jogo contra o Irã, no Mineirão (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/6 O meia Augusto Fernández, da Argentina, no Mineirão, na véspera da partida contra o Irã<br> (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/6 O técnico da Argentina, Alejandro Sabella, em entrevista coletiva no Mineirão, na véspera da partida contra o Irã (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/6 O meia Augusto Fernández, da Argentina, no Mineirão, na véspera da partida contra o Irã<br> (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/6 O técnico da Argentina, Alejandro Sabella, em entrevista coletiva no Mineirão, na véspera da partida contra o Irã (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
“Os iranianos vêm de um país que enfrentou guerras, têm uma mentalidade muito forte”, disse Sabella. “Confio na nossa força, mas achar que não podemos perder seria um enorme pecado”
A Argentina está em posição confortável na Copa do Mundo: depois de estrear com vitória contra o adversário mais qualificado do grupo, a Bósnia (2 a 1, no Maracanã), restam duas partidas contra seleções bastante limitadas, Irã e Nigéria – e, ao longo do seu caminho até a final, o time não deverá enfrentar nenhuma das principais favoritas, como Brasil e Alemanha. Ainda que não precise exibir um futebol brilhante em seu segundo jogo, neste sábado, às 13 horas (de Brasília), no Mineirão, para superar os iranianos (que empataram sem gols com os nigerianos na primeira rodada), a seleção do técnico Alejandro Sabella quer mais do que uma simples vitória em Belo Horizonte – os argentinos reconhecem que precisam mostrar um futebol melhor para convencer seus torcedores e confirmar o status de superfavoritos.
“Precisamos melhorar, aumentar a intensidade do nosso jogo”, disse Sabella na sexta, depois do último treino da equipe antes da partida no Mineirão. “Queremos as duas coisas: a vitória e um melhor futebol. Na primeira partida, nós jogamos melhor no segundo tempo do que na primeiro, mas o placar da etapa inicial foi 1 a 0 e o da segunda foi 1 a 1. O futebol é o mais imprevisível dos esportes” afirmou o técnico, fazendo questão de evitar que o Irã seja tratado como um oponente frágil. “São uma equipe fisicamente muito forte, obviamente com diferença de qualidade em relação aos argentinos. Mas é um time com a cultura iraniana, ou seja, eles vêm de um país que enfrentou guerras, têm uma mentalidade muito forte”, argumentou. “Confio na nossa força, mas achar que não podemos perder seria um enorme pecado.”
Retorno – Na vitória sem muito brilho sobre a Bósnia, no fim de semana passado, Sabella iniciou o jogo com seu time escalado no 3-5-2 e mexeu na formação no intervalo, apostando no 4-3-3, o esquema preferido do craque e capitão Lionel Messi – que, depois da partida, defendeu essa armação tática e acabou despertando enorme controvérsia entre os argentinos. Na sexta, Sabella disse que não mudou o esquema porque o astro queria e não descartou outras variações. Neste sábado, porém, a Argentina joga na formação que o camisa 10 deseja. “Aqui será no 4-3-3, e depois vamos ver. Se for preciso mudar, vamos mudar”, disse ele, mostrando incômodo com a discussão em torno de sua tática. “Cada um pode julgar as coisas como deseja. Não posso ficar pensando nos outros quando tomo uma decisão. Como qualquer ser humano, posso estar equivocado, mas preciso optar.”
A partida acontece num estádio especial tanto para Sabella como para Messi. O técnico conquistou o principal título da sua carreira no Mineirão (a Libertadores de 2009, numa final contra o Cruzeiro) e o craque foi aplaudido pelos brasileiros numa partida contra a seleção local, um ano antes. “Tenho uma ótima recordação daqui, e vinha pensando naquela decisão no caminho para cá. Ao subir ao gramado, procurei o placar, onde li o resultado de 2 a 1 naquela final contra o Cruzeiro, mas não o encontrei mais, porque o estádio mudou bastante”, disse o técnico. �Com uma invasão de sua torcida a Buenos Aires – há pelo menos 21.000 fãs com ingressos, além de outros milhares que vieram a Belo Horizonte sonhando em encontrar um bilhete de última hora, os argentinos esperam criar mais uma lembrança especial em Minas Gerais.
1/34 Jogadores da Argentina comemoram a vitória de 2 a 1 contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Renato Pizzutto/VEJA)
2/34 Lionel Messi marca o segundo gol da Argentina contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Luiz Maximiano/VEJA)
3/34 Lionel Messi comemora o segundo gol da Argentina contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
4/34 Lionel Messi comemora o segundo gol da Argentina contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
5/34 O argentino Lionel Messi é marcado por três jogadores da Bósnia no Maracanã, no Rio (Renanto Pizzuto/VEJA)
6/34 O argentino Di Maria cobra falta no jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Renanto Pizzuto/VEJA)
7/34 O argentino Mascherano marca Misimovic, da Bósnia, no Maracanã no Rio (Renato Pizzutto/VEJA)
8/34 O argentino Mascherano disputa a bola com Misimovic, da Bósnia, no Maracanã no Rio (Renato Pizzutto/VEJA)
9/34 O argentino Lionel Messi em lance no jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Renato Pizzutto/VEJA)
10/34 Federico Fernández, da Argentina, afasta a bola no jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
11/34 Izet Hajrovic, da Bósnia, tenta fazer gol contra a Argentina no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
12/34 O argentino Lionel Messi em lance no jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
13/34 Sead Kolasinac, da Bósnia, faz gol contra e abre o placar para a Argentina no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
14/34 Lance no jogo entre Argentina e Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
15/34 O argentino Lionel Messi sorri durante o jogo contra a Bósnia no Marcanã, no Rio (Damien Meyer/AFP/VEJA)
16/34 O argentino Lionel Messi dribla dois jogadores da Bósnia no Maracanã, no Rio (Matthias Hangst/Getty Images/VEJA)
17/34 O goleiro Sergio Romero pega a bola no jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Michael Dalder/Reuters/VEJA)
18/34 Izet Hajrovic, da Bósnia, disputa a bola com o argentino Garay no Maracanã, no Rio (Ronald Martinez/Getty Images/VEJA)
19/34 Di Maria, da Argentina, durante lance no jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Michael Dalder/Reuters/VEJA)
20/34 Jogadores da Argentina comemoram o primeiro gol contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Gabriel Bouys/AFP/VEJA)
21/34 Torcedora argentina aguarda o início do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Gabriel Bouys/AFP/VEJA)
22/34 Torcedora argentina aguarda o início do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Matthias Hangst/Getty Images/VEJA)
23/34 Torcedoras da Bósnia aguardam o início do jogo contra a Argentina no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
24/34 Torcedora argentina aguarda o início do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Pilar Olivares/Reuters/VEJA)
25/34 Torcedora argentina aguarda o início do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Pilar Olivares/Reuters/VEJA)
26/34 Torcedores da Argentina antes do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
27/34 Torcedora argentina aguarda o início do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Daniel Dal Zennaro/EFE/VEJA)
28/34 Torcedoras argentinas aguardam o início do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Antonio Lacerda/EFE/VEJA)
29/34 Torcedores da Argentina antes do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
30/34 Torcedores da Argentina antes do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
31/34 Torcedores da Argentina antes do jogo contra a Bósnia no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
32/34 Torcedores da Argentina fazem festa no Rio de Janeiro (Paulo Vitale/VEJA)
33/34 Torcedores da Argentina fazem festa no Rio de Janeiro (Paulo Vitale/VEJA)
34/34 Torcedores da Argentina fazem festa no Rio de Janeiro (Paulo Vitale/VEJA)