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Eliminatórias: Brasil encontra raro clima de festa em São Paulo

Conhecida por ser muito exigente, torcida paulistana está de bem com time de Tite

Por da redação |
O técnico Tite da seleção brasileira

O técnico Tite é o volante Paulinho durante treino da seleção brasileira no Itaquerão, em São Paulo – 27/03/2017

O seleção brasileira  voltará na noite desta terça-feira, às 21h45 (horário de Brasília), a disputar uma partida de Eliminatórias para a Copa do Mundo em São Paulo após quase dez anos distante da maior cidade do país em jogos pelo torneio. E certamente vai encontrar na Arena Corinthians um ambiente muito distinto do que enfrentou em novembro de 2007, quando derrotou o Uruguai por 2 a 1 no Morumbi, e em praticamente todas as suas visitas anteriores à capital paulista.

O público de São Paulo tem a fama de ser o mais exigente do país, e as vaias à seleção brasileira são rotina na cidade. Naquele jogo contra o Uruguai, que o Brasil venceu de virada por 2 a 1, com gols de Luis Fabiano e belas defesas de Júlio César, a equipe dirigida por Dunga foi vaiada desde o primeiro tempo. E ninguém ficou surpreso, pois tratou-se de apenas mais um episódio do caso de amor e ódio entre a cidade e a seleção.

Em 1993, quando o time brasileiro derrotou o do Equador por 2 a 0 no Morumbi, pelas Eliminatórias para a Copa dos Estados Unidos, as vaias foram tão fortes que o então volante Dunga comemorou seu gol berrando palavrões contra os torcedores. Sete anos depois, na vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, também no estádio do São Paulo, milhares de bandeiras do Brasil – distribuídas por um patrocinador – foram atiradas no gramado em protesto contra a fraca atuação da equipe nacional.

Desta vez, no entanto, dificilmente a hostilidade se repetirá. A seleção vive um bom momento e, além disso, Tite é um ídolo da torcida do Corinthians, dono do estádio que será palco da partida desta terça-feira. No último sábado, cerca de 13.000 pessoas foram ao Morumbi para ver um treino da equipe e deram muito carinho aos jogadores e, principalmente, ao treinador. Tite foi o mais aplaudido pelo público e teve seu nome gritado com mais força até do que Neymar.

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