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Dez craques do futebol que possuem o ouro olímpico no currículo

Maior vencedor de títulos da história da modalidade, Daniel Alves tentará entrar na lista de campeões olímpicos que inclui alguns de seus amigos

Por Guilherme Azevedo |
Olimpiadas-Ouro

Lionel Messi, Neymar e Lev Yashin: no topo do pódio

As disputas pela medalha de ouro do futebol masculino nos Jogos de Tóquio começaram nesta quinta-feira, 22, com uma boa vitória do Brasil sobre a Alemanha, por 4 a 2, em Yokohama, em uma reedição da final da Rio-2016 e também da Copa do Mundo de 2002 no mesmo local (ambas vencidas pelos brasileiros). Maior vencedor da história do futebol, com 41 títulos por clubes e seleção, o veterano Daniel Alves, de 38 anos, vai em busca de uma das poucas honraria que lhe falta. Se conseguir obter o feito, o capitão da seleção brasileira se juntará a alguns de seus melhores amigos no seleto grupo de craques do futebol mundial que subiram ao topo do pódio.

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Confira, abaixo, uma lista de campeões olímpicos de respeito:

Lionel Messi (Argentina) – Pequim-2008

Lionel Messi na final de 2008 diante da Nigéria Liewig Christian/Getty Images

Um dos maiores jogadores da história, o argentino demorou 16 anos para conquistar um título com a seleção adulta, na última Copa América no Brasil, mas em seu início de carreira subiu ao topo do pódio olímpico. Nos Jogos de Pequim, em 2008, o craque defendeu o ouro com Di María, Aguero e Riquelme. Messi jogava com a camisa 15 e anotou dois gols na competição.

Lev Yashin (União Soviética) – 1956

O “Aranha Negra” na Copa de 1966 Sigi Maurer/RDB/ullstein bild/Getty Images

Em 1956, o goleiro Lev Yashin, o “Aranha Negra”, como era chamada em alusão a cor de seu uniforme, foi um dos grandes nomes do ouro olímpico da União Soviética. Na Olimpíada de Melbourne, na  Austrália, a primeira no hemisfério sul, a potência esportiva do século XX conquistou o título com vitória sobre a Iugoslávia na final.

Neymar (Brasil) – Rio-2016

Neymar marcou o gol do título no Maracanã Sebastian Kahnert/Getty Images

O roteiro da medalha de ouro de Neymar não poderia ser melhor. Derrotado pelo México na final de 2012, em Londres, o camisa 10 foi à forra em pleno Maracanã lotado, contra a Alemanha. Ele comandou a seleção, marcou bonito gol de falta na final e cobrou o pênalti decisivo, que coroou o Brasil com o título inédito em Olimpíadas.

Férenc Puskás (Hungria) – 1952

Jogador Ferenc Puskas ./Reprodução

O craque Ferenc Puskas se consagrou campeão olímpico em 1952, nos jogos de Helsinque, Finlândia. O atacante da Hungria fez parte da encantadora seleção dos anos 50 e, nos Jogos, marcou quatro gols. Já no fim de carreira, consagrado como ídolo do Real Madrid, chegou a defender a seleção espanhola adulta.

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– Samuel Eto’o (Camarões) – Sidney-2000

Samuel Eto’o, nos Jogos de Sidney Tony Marshall/Getty Images

Más lembranças para o futebol brasileiro. Em 2000, a seleção de Camarões surpreendeu o Brasil com direito a gol de ouro nas quartas de final e ficou com a medalha de ouro. Aos 19 anos, o camaronês Samuel Eto’o foi um dos nomes da conquista. O excepcional atacante, que na época atuava pelo Mallorca, marcou na final contra a Espanha, no tempo normal e nos pênaltis.

Grzegorz Lato (Polônia) – 1972

1979: Grzegorz Lato, Keystone/Getty Images

Lato, histórico jogador do futebol polonês, fazia parte da seleção que venceu o ouro olímpico em 1972, em Munique, ao bater a Hungria por 2 a 1 na final.

Juan Román Riquelme (Argentina) – Pequim-2008

Juan Riquelme deixou sua marca em clássico na semifinal Tony Marshall/Getty Images

A única grande conquista de Riquelme com a seleção argentina foi o ouro olímpico de 2008. Convocado como “maior de idade”, Juan Román marcou na semifinal, contra o Brasil, e foi o camisa 10 e líder da talentosa equipe que bateu a Nigéria na decisão.

Pep Guardiola (Espanha) – Barcelona-1992

Guardiola em partida pela Espanha Ben Radford/Getty Images

Antes de se tornar o treinador mais renomado do planeta, Pep Guardiola foi um grande meio-campista. Catalão de nascimento e cria de La Masia, ele foi um dos líderes na campanha do ouro olímpico em casa, nos Jogos de Barcelona, em 1992. Pep marcou um gol na campanha, diante da Colômbia, e ergueu a taça diante de 95.000 pessoas no Camp Nou, em vitória por 3 a 2 sobre a Polônia.

Sándor Kocsis (Hungria) – 1952

Sándor Kocsis em jogo pela Hungria Barratts/Getty Images

Junto ao craque Puskas, Sándor Kocsis outra referência do ouro húngaro de 1952, na Finlândia. O craque marcou seis gols no torneio e foi pilar da conquista da Hungria.

Nwankho Kanu (Nigéria) – Atenas-1996

Nwankwo Kanu, Nigeria (Photo by Matthew Ashton/EMPICS via Getty Images) Matthew Ashton/EMPICS/Getty Images

“Ele é perigoso”, alertou, sem sucesso, o narrador Galvão Bueno na semifinal contra o Brasil. Na campanha nigeriana rumo ao ouro em Atlanta 1996, Kanu foi o grande destaque. Diante da forte seleção brasileira de Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos, o esguio atacante marcou duas vezes, uma delas no “Gol de Ouro”.

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