Placar

Com Espanha em crise, gastos no futebol despencam 60%

Estudo mostra que a liga espanhola foi a que menos investiu na última janela

Por Da Redação |
Lance do último clássico entre Real Madrid e Barcelona, pela Copa do Rei, em Madri: nem os grandes da Espanha fizeram grandes contratações

Lance do último clássico entre Real Madrid e Barcelona, pela Copa do Rei, em Madri: nem os grandes da Espanha fizeram grandes contratações

A saída para os clubes do país foi reforçar a aposta nas categorias de base: o número de pratas da casa aumentou pelo terceiro ano consecutivo na primeira divisão espanhola

O investimento em contratações no Campeonato Espanhol para a temporada 2012-2013 despencou 61,9% em relação à anterior, mostrando que a crise na Europa chegou ao futebol. Um estudo divulgado na quinta-feira pela empresa espanhola de consultoria esportiva Primetime Sport revela o impacto da turbulência financeira do país sobre o esporte. Nem mesmo os dois maiores times da Espanha fizeram grandes negociações – o Barcelona já vem desde a última década apostando em formar craques em casa, e o Real Madrid, que até pouco tempo apostava em aquisições caras, como Cristiano Ronaldo e Kaká, foi forçado a conter os gastos. O estudo analisou o mercado de contratações dos cinco principais campeonatos europeus. O espanhol é o que menos gastou: 140 milhões de euros, somando os negócios do começo da temporada (127,7 milhões) e as contratações da janela que se fechou na semana passada (12,3 milhões).

Leia também:

Barcelona rasga tradição e terá novo patrocinador em 2013

Leonardo diz que Beckham em Paris não é só marketing

Continua após a publicidade

Bayern supera Real e Barça entre clubes mais valorizados

Na média de todas as ligas analisadas, a crise europeia fez com que os gastos com contratações caíssem 7,4%. Só os campeonatos da Alemanha, com alta de 33% no dinheiro investido, e da Inglaterra, com alta de 20%, aumentaram seu investimento na temporada. O Campeonato Francês manteve o mesmo nível de negócios, enquanto Itália e Espanha pisaram no freio e fecharam menos contratações. O Paris Saint-Germain lidera o ranking de investimentos pelo segundo ano consecutivo, com 147 milhões de euros gastos em contratações para a temporada, a frente de Chelsea e Zenit. Nenhuma equipe espanhola aparece entre as dez que mais contrataram. A saída para os clubes do país foi reforçar a aposta nas categorias de base: o número de pratas da casa aumentou pelo terceiro ano consecutivo na primeira divisão espanhola, com 155 ao término do primeiro turno. As três equipes que mais utilizam atletas revelados em sua base foram Athletic Bilbao (20), Real Sociedad (16) e Barcelona (15).

Acompanhe VEJA Esporte no Facebook

Siga VEJA Esporte no Twitter

(Com agência EFE)

Continua após a publicidade
Sair da versão mobile