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Luís Castro deixa Botafogo, e Brasileirão 2023 chega a 11 trocas de técnico

Treinador aceitou proposta para comandar o Al-Nassr, da Arábia Saudita, mesmo com o Botafogo na liderança do Brasileirão

Por Da redação |

Luís Castro se tornou o 11º treinador a dar adeus ao cargo no Campeonato Brasileiro 2023. Desta vez, porém, o motivo não foi demissão. O técnico português aceitou proposta milionária para comandar o Al-Nassr, time do compatriota Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita, e deixou o Botafogo mesmo com o time na liderança da competição, segundo publicou o site Goal.

Relembre todas as trocas de treinador do Brasileirão:

1 – António Oliveira, Coritiba

A primeira demissão veio logo na primeira rodada. Após levar 3 a 0 do Flamengo no Maracanã, o Coritiba mandou embora o técnico português António Oliveira, que durou apenas quatro meses no cargo, e acertou com Antônio Carlos Zago pouco depois.

2 – Rogério Ceni, São Paulo

Em 19 de abril, foi a vez de o São Paulo anunciar a demissão do ídolo Rogério Ceni, que ficou um ano e meio no comando do time. O anúncio veio mesmo após vitória sobre o venezuelano Puerto Cabello, pela Copa Sul-Americana. Dorival Júnior foi o substituto escolhido.

Rogério Ceni ficou um ano e meio no São Paulo

3 – Fernando Lázaro, Corinthians

Oficializado como treinador do time principal para 2023, Lázaro foi novamente “rebaixado” a auxiliar técnico em 20 de abril, após derrota para o Argentinos Juniors, por 1 a 0, pela Libertadores. Cuca foi anunciado no mesmo dia como substituto, mas…

4 – Cuca, Corinthians

Cuca durou só uma semana no cargo. Após intensa pressão de torcedores por causa de uma condenação do treinador por estupro na Suíça em 1989, ele pediu demissão. A diretoria escolheu Vanderlei Luxemburgo para a sequência da temporada.

Cuca só durou uma semana no Corinthians

5 – Ivo Vieira, Cuiabá

Na quinta rodada, o Cuiabá demitiu o treinador após ser goleado pelo Atlético Mineiro por 4 a 0 no Mineirão e voltar para a zona de rebaixamento. Três dias depois, anunciou outro português, António Oliveira, que havia sido despedido do Coritiba no começo do campeonato.

6 – Eduardo Coudet, Atlético-MG

Após empate com o Bragantino pela décima rodada, o Atlético anunciou a saída de Coudet, que já sofria pressão pela eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil. O clube e o treinador ensaiaram uma batalha judicial pelo pagamento ou não da multa rescisória, mas no fim houve acordo entre o argentino e o Galo.

Coudet sofreu pressão no Galo e ensaiou briga jurídica com o clube

7 – Paulo Turra, Athletico-PR

Com a saída repentina do então diretor técnico Luiz Felipe Scolari para substituir Coudet no Atlético Mineiro, o Athletico Paranaense reagiu demitindo Turra, “fiel escudeiro” de Felipão. Nem mesmo o aproveitamento superior a 73% salvou o treinador da degola.

8 – Odair Hellmann, Santos

A derrota por 2 a 0 para o Corinthians na Vila Belmiro, pela 11ª rodada, foi a gota d’água para Odair no Santos. O treinador foi demitido no dia seguinte, 22 de junho, com o time cinco pontos acima da zona do rebaixamento.

Odair Hellmann não conseguiu subir o desempenho do Santos

9 – Maurício Barbieri, Vasco

Barbieri não resistiu à sequência de resultados e atuações ruins. Seu desligamento deve ser oficializado pelo clube nesta sexta. Em seis meses no comando, ele acumulou nove vitórias, quatro empates 11 derrotas, em 24 partida, com aproveitamento de 43%.

10 – Antônio Carlos Zago, Coritiba

O treinador fez fortes críticas aos próprios jogadores depois de ser goleado pelo Grêmio por 5 a 1, pela 12ª rodada. Zago disse que o elenco era fraco, que os atletas “entregaram” o jogo e que, se não chegassem vários reforços, a equipe seria rebaixada. Não foi surpresa o anúncio de sua demissão dois dias depois, com o Coxa na lanterna.

11 – Luís Castro, Botafogo

Dessa vez, a iniciativa de sair partiu do treinador. Com uma proposta milionária para comandar o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita, o português Luís Castro deixou o Botafogo, mesmo com o time na liderança do Campeonato Brasileiro após 12 rodadas disputadas.

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