Preocupação com estouro do orçamento leva tribunal a pedir dados precisos sobre folha de pagamento e lançamento de despesas no sistema de controle orçamentário
O risco de estouro no orçamento da Olimpíada – o que causaria gastos adicionais para os governos, principalmente o federal – levou o Tribunal de Contas da União a notificar, esta semana, o comitê Rio 2016. Em carta endereçada ao presidente do comitê, Carlos Arthur Nuzman, o tribunal faz quatro recomendações principais. O objetivo da auditoria preventiva é pressionar os organizadores a evitar gastos acima do previsto e a informar, com alguma precisão, em que momento esse gasto excedente passaria a ocorrer.
O primeiro item da recomendação é o registro, nos sistemas internos de execução orçamentária, de todas as despesas com os jogos, desde a criação do comitê organizador. O segundo pedido é o fornecimento da folha de pagamento de pessoa, com dados individuais – nome, CPF e valor dos vencimentos – de cada um dos funcionários da Rio 2016, bem como a relação das despesas fixas mensais do comitê.
Por último, o TCU solicita que o Rio 2016 estabeleça com precisão em que momento os gastos com a organização do evento passariam a configurar déficit operacional – ou seja, o tamanho do buraco no orçamento.
As recomendações são relativas ao orçamento exclusivo do comitê, de 7 bilhões de reais. Somado aos 4,18 bilhões de parcerias público-privadas, ao 1,46 bilhão de reais de investimento direto de recursos público e aos 5,6 bilhões de reais da matriz de responsabilidades, chega-se, para a Olimpíada, ao gasto total estimado de 12,6 bilhões de reais.
1/25 Projeção divulgada pelas autoridades municipais do Rio mostra como deve ficar uma das regiões transformadas pela Olimpíada de 2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
2/25 Projeto do Velódromo dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
3/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
4/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
5/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
6/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
7/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
8/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
9/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
10/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
11/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
12/25 Zona internacional da Vila Olímpica e Paralímpica, onde acontecerão as cerimônias de boas vindas às delegações na Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
13/25 Projeto do Parque Olímpico dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
14/25 Área de lazer no projeto da Vila Olímpica e Paralímpica da Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
15/25 Na Rua Carioca da Vila Olímpica, atletas poderão socializar durante o período dos Jogos (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
16/25 O projeto do Rio-2016: como será o Parque Olímpico (Divulgação/VEJA)
17/25 O projeto do Rio-2016: arena temporária do vôlei de praia, em Copacabana (Divulgação/VEJA)
18/25 O projeto do Rio-2016: Lagoa Rodrigo de Freitas, sede das provas de remo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
19/25 O projeto do Rio-2016: vista aérea simulada de uma das propostas (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
20/25 O projeto do Rio-2016: Marina da Glória, sede das provas de vela (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
21/25 O projeto do Rio-2016: Vila Olímpica e Paralímpica, na Barra da Tijuca (Carvalho Hosken/Divulgação/VEJA)
22/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de hipismo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
23/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de canoagem (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
24/25 O projeto do Rio-2016: centro de mídia (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
25/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de BMX (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)