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Sérvia, Suíça e Camarões: raio-x dos rivais do Brasil na Copa do Mundo

Seleção de Tite volta a enfrentar as mesmas seleções europeias que encarou na fase de grupos em 2018; africanos são a novidade

A seleção brasileira já conhece seus três primeiros adversários na busca pelo hexa na Copa do Mundo de 2022, que acontece entre novembro e dezembro, no Catar. Sérvia, Suíça e Camarões serão os rivais na primeira fase, após terem sido sorteados no grupo G em cerimônia realizada nesta sexta-feira, 1. PLACAR faz a seguir um raio-x de cada uma das equipes que já estão no caminho de Tite e companhia.

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SÉRVIA

Seleção da Sérvia
Sérvia será adversária do Brasil na fase de grupos pela segunda Copa seguida –

Enfrenta o Brasil em: 24 de novembro, pela primeira rodada do grupo G

Como se classificou: Ficou em primeiro do grupo A das Eliminatórias Europeias, mandando Portugal para a repescagem ao vencer por 2 a 1 na última rodada, em pleno Estádio da Luz, em Lisboa

Campanha nas Eliminatórias: Oito jogos, seis vitórias, dois empates e nenhuma derrota; 18 gols marcados e nove gols sofridos. O grupo tinha Portugal, Irlanda, Luxemburgo e Azerbaijão

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Ranking da Fifa: 25º

Treinador: Dragan Stojkovic. Um dos maiores jogadores sérvios da história, Stojkovic foi um meia cerebral que disputou duas Copas do Mundo como atleta (1990 e 1998), quando o país ainda se chamava Iugoslávia. Assumiu o comando da seleção em março de 2021 e esteve à frente de toda a campanha nas Eliminatórias

Principais jogadores: Dusan Tadic, meia-atacante do Ajax, da Holanda, é a fonte de criatividade do time, com muita habilidade na perna esquerda; já os centroavantes Dusan Vlahovic, da Juventus, da Itália, e Aleksandar Mitrovic, do Fulham, da Inglaterra, têm ótimos números pela seleção e oferecem muita presença física na área

Histórico em Copas: Disputou 12 edições (nove como Iugoslávia, uma como Sérvia e Montenegro e duas como Sérvia); ficou em quarto lugar em 1930 e 1962 (ambas como Iugoslávia). Nas últimas três participações (2006, como Sérvia e Montenegro, e 2014 e 2018, já como Sérvia), não passou da fase de grupos

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Último jogo com o Brasil: Foi na fase de grupos da Copa de 2018, pela terceira rodada. A seleção venceu por 2 a 0, com gols de Paulinho e Thiago Silva, eliminou os sérvios e avançou em primeiro

 

SUÍÇA

Shaqiri é o principal nome suíço que voltará a encarar o Brasil -
Veterano Shaqiri ainda é um dos principais nomes do ataque da Suíça –

Enfrenta o Brasil em: 28 de novembro, pela segunda rodada do grupo G

Como se classificou: Ficou em primeiro do grupo C das Eliminatórias Europeias, à frente da Itália, que acabou indo para a repescagem e foi eliminada pela zebra Macedônia do Norte. Nos dois confrontos com os italianos, os suíços seguraram dois empates

Campanha nas Eliminatórias: Oito jogos, cinco vitórias, três empates e nenhuma derrota; 15 gols marcados e dois gols sofridos. O grupo tinha Itália, Irlanda do Norte, Bulgária e Lituânia

Ranking da Fifa: 14º

Treinador: Murat Yakin. É ex-zagueiro da seleção e irmão do ex-meia Hakan Yakin, que também jogou pela Suíça. Assumiu a equipe em agosto de 2021, na terceira rodada das Eliminatórias, no lugar de Vladimir Petkovic, que estava no comando havia sete anos e pediu demissão para treinar o Bordeaux, da França

Principais jogadores: Xherdan Shaqiri, meia-atacante que recentemente trocou o Lyon pelo Chicago Fire, dos Estados Unidos, ainda é o principal nome do setor ofensivo. Outros destaques são o goleiro Yann Sommer, do Borussia Mönchengladbach, da Alemanha; o lateral esquerdo Ricardo Rodríguez, do Torino, da Itália; e o volante Granit Xhaka, do Arsenal, da Inglaterra

Histórico em Copas: Disputou 11 edições; chegou às quartas de final em 1934, 1938 e 1954 – nesta última, foi o país-sede. Nas últimas duas participações, em 2014 e 2018, chegou às oitavas de final, caindo para Argentina e Suécia, respectivamente

Último jogo com o Brasil: Também foi pela fase de grupos da Copa de 2018, na estreia da seleção brasileira. Os times ficaram no empate por 1 a 1 – Philippe Coutinho abriu o placar com um golaço de fora da área, mas Zuber, de cabeça, empatou após cobrança de escanteio. Os dois times passaram de fase

 

CAMARÕES

Seleção de Camarões
Camarões volta à Copa do Mundo após ser ausência em 2018 –

Enfrenta o Brasil em: 2 de dezembro, pela terceira rodada do grupo G

Como se classificou: Ficou em primeiro do grupo D das Eliminatórias Africanas, em uma disputa acirrada com a Costa do Marfim. Na fase seguinte, superou a Argélia, que era favorita no confronto: perdeu o primeiro jogo em casa por 1 a 0, mas venceu a volta como visitante por 2 a 1, na prorrogação, levando a melhor por ter feito mais gols fora de casa

Campanha nas Eliminatórias: Oito jogos, seis vitórias, nenhum empate e duas derrotas; 14 gols marcados e cinco gols sofridos. O grupo tinha Costa do Marfim, Moçambique e Malaui; na fase seguinte, eliminou a Argélia

Ranking da Fifa: 37º

Treinador: Rigobert Song. Ex-zagueiro histórico da seleção – é o recordista de jogos pelos Leões Indomáveis, com 137 aparições -, ele assumiu o comando recentemente, em fevereiro de 2022, no lugar do português Antônio Conceição, que foi demitido após ficar com o terceiro lugar na Copa Africana das Nações disputada em casa. Sua única experiência como técnico é nas seleções de base de Camarões

Principais jogadores: Vincent Aboubakar, centroavante ex-Porto e atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita, é o capitão e referência do time. Outros nomes importantes são o goleiro André Onana, do Ajax, da Holanda, o ponta esquerda Karl Toko Ekambi, do Lyon, da França, e o atacante Eric Choupo-Moting, do Bayern de Munique, da Alemanha

Histórico em Copas: Disputou sete edições; chegou às quartas de final em 1990, tornando-se a primeira seleção africana a alcançar essa fase em uma Copa do Mundo. Nas últimas duas participações, em 2010 e 2014, parou na fase de grupos – em 2014, aliás, caiu no grupo do Brasil e perdeu por 4 a 1. Não conseguiu se classificar para a edição de 2018, na Rússia

Último jogo com o Brasil: Foi um amistoso melancólico em novembro de 2018, que fechou a temporada para o Brasil após a decepção da eliminação da Copa do Mundo no meio do ano, nas quartas de final, diante da Bélgica. A seleção de Tite venceu por 1 a 0, gol de Richarlison, em jogo no qual Neymar saiu machucado logo nos primeiros minutos

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