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Sampaoli brinca sobre amizade entre Messi, Suárez e Neymar: ‘A Fifa deveria intervir’

Prestes a deixar a seleção chilena, treinador argentino se diz encantado com sintonia dos atacantes do Barcelona

Por Da Redação |
Barcelona

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O técnico argentino Jorge Sampaoli, que busca um acordo para deixar a seleção chilena, concedeu uma divertida entrevista em que falou sobre o trio de ataque do Barcelona. Segundo ele, a sintonia entre Lionel Messi, Neymar e Luis Suárez tem tornado a equipe catalã praticamente imbatível.

“A amizade entre Messi, Neymar e Suárez é o que de pior podia ter acontecido no futebol. Messi, sozinho, ganha uma partida, somado à potência de Suárez e de Neymar, não vale. A Fifa deveria intervir”, brincou Sampaoli, em entrevista ao jornal espanhol El País.

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O técnico ainda comparou o “MSN” com o “BBC”, o trio de ataque do Real Madrid: “A diferença para o Real Madrid é que Bale, Cristiano Ronaldo e Benzema se neutralizam, não se potencializam. Cristiano começa e termina a jogada, Bale começa e termina e jogada, Benzema pega o restante como goleador. Não geram coisas juntos”, enfatizou.

O técnico de 55 anos, que foi indicado entre os três melhores treinadores de 2015 pela Fifa, graças ao título inédito da Copa América, apontou Pep Guardiola e Marcelo Bielsa como suas maiores referências. “São os dois melhores do mundo porque fazem com que os jogadores creiam neles. São ideias distintas: um aposta na verticalidade e no jogo direto e o outro trata de afogar o adversário através da posse de bola, mas ambos pensam no mesmo: atacar”, analisou.

“No Chile, entendi que éramos muito direto e, ao atacar rápido, o adversário contra-atacava com a mesma velocidade. Não tínhamos grandes defensores, então passamos a nos defender usando a bola, como faz Guardiola, e mesclamos o ‘bielsismo’ com o ‘guardiolismo’. E ganhamos a final da Copa América da melhor Argentina dos últimos 15 anos”, completou Sampaoli.

O treinador argentino vive um momento conturbado: quer deixar a seleção chilena por divergências com a nova diretoria, mas a federação exige que ele pague a milionária multa de 6,3 milhões de dólares (cerca de 25,5 milhões de reais), estipulada na última renovação de contrato. O treinador afirmou que não tem condição de pagar essa quantia e espera chegar a um acordo amigável.

Jorge Sampaoli, técnico do Chile, no Mineirão VEJA

(da redação)

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