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Quem é Gavi, o adolescente que brilhou em sua estreia pela Espanha

Meia de 17 anos do Barcelona teve atuação bastante exaltada pelo técnico Luis Enrique no triunfo sobre a Itália, em San Siro

Um jovem de apenas 17 anos e 62 dias de vida, e com apenas oito jogos como profissional, se destacou no triunfo que deu à Espanha uma vaga na final da Nations League e acabou com uma invencibilidade de 37 partidas da seleção italiana, em Milão, na última quarta-feira, 7. O meio-campista Pablo Gavira, mais conhecido como Gavi, do Barcelona, tornou-se o jogador mais jovem a vestir a camisa da Fúria em um jogo oficial e, vestindo a camisa 9, teve uma atuação digna de elogios rasgados mundo afora na vitória por 2 a 1 em San Siro.

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Nascido na cidade de Los Palacios y Villafranca, na região da Andaluzia, Gavi se destacou jogando pelo Real Betis até ser vendido ao Barcelona com apenas 11 anos. Um meia destro, formado nas categorias de base do clube catalão, ele tem estilo de jogo semelhante ao que consagrou outras crias de La Masia, como Pep Guardiola, Xavi e Andrés Iniesta. Ou seja, ótimo passe, visão de jogo e condução de bola

“Já conversamos sobre como ele é um caso incomum. Ele está jogando como se estivesse no quintal de sua casa. É um prazer ver um jogador com essa qualidade e personalidade. Ele é o futuro da seleção nacional como muitos outros jogadores, mas também mostrou que faz parte do presente”, afirmou o técnico Luis Enrique, que surpreendeu ao escalá-lo como titular.

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Gavi estreou pelo Barça nesta temporada e soma apenas 360 minutos distribuídos em sete jogos como profissional. Ele, no entanto, já é visto como esperança de dias melhores no Camp Nou, ao lado de outras revelações, Pedri e Ansu Fati. “Nada é demais para ele, ele tem personalidade e qualidade para jogar a este nível”, continuou Luis Enrique.

Demetrio Albertini, ex-volante italiano com passagem pelo futebol espanhol também se mostrou impressionado e o comparou a um grande ídolo da Roma. Gavi é uma exceção, é um  Francesco Totti, digamos. Mas na Espanha existe um curso de formação que inclui também as equipes inferiores, onde o talento se confronta com a experiência. Quando um jogador tem talento e coragem, ele recebe a oportunidade, sem medo”, afirmou o ex-jogador de Milan, Barcelona e Atlético de Madri.

Os jornais locais também se derreteram pelo jovem. “Gavi não vota e nem dirige, mas não se intimida”, foi a manchete da coluna de Xavier Bosch, jornalista do diário catalão Mundo Deportivo. “No primeiro tempo, ele se destacou por suas virtudes defensivas. (…) Além disso, ele irritou veteranos como Verratti ou Bonucci e, quando os italianos – especialmente nervosos – procuraram o corpo a corpo e a confusão, Gavi não se intimidou e nem caiu em provocação. Na segunda parte, o recital do andaluz serviu para mostrar algumas das suas melhores qualidades: a virada de jogo, o futebol a dois toques, verticalidade e a escolha da melhor decisão possível”, escreveu. 

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Na final da Nations League, a Espanha de Gavi enfrentará o vencedor de França x Bélgica, que jogam nesta quinta, em Turim.

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