Paulistas confirmam fama, mas estendem a mão à seleção
Atuação pouco inspirada e vitória magra sobre a Sérvia despertaram críticas. Mas, apesar das vaias, o retorno à cidade da estreia até teve seu lado positivo
1/35 Fred chuta contra o gol da Sérvia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
2/35 Neymar durante o amistoso contra a Sérvia, no estádio do Morumbi em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
3/35 Luiz Gustavo domina a bola no peito, durante amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
4/35 Lance no amistoso entre Brasil e Sérvia, no estádio do Morumbi em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
5/35 Torcedores do Brasil acompanham amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
6/35 Neymar corre para alcançar a bola durante o amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
7/35 Jogador da Sérvia cai no chão após lance com Neymar (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
8/35 Neymar disputa a bola com jogador da Sérvia, durante amistoso no estádio do Morumbi em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
9/35 Hulk pede falta em lance do amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
10/35 Fred comemora gol contra a Sérvia, no amistoso no estádio do Morumbi em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
11/35 Fred comemora gol contra a Sérvia, no amistoso no estádio do Morumbi em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
12/35 Jogadores do Brasil comemoram gol contra a Sérvia, no amistoso em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
13/35 Jogadores do Brasil comemoram gol contra a Sérvia, no amistoso em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
14/35 Jogador da Sérvia afasta a bola no amistoso contra o Brasil, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
15/35 Jogador da Sérvia dá um carrinho em William, durante amistoso no estádio do Morumbi em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
16/35 Neymar lamenta gol perdido no amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
17/35 Neymar disputa a bola com dois jogadores da Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
18/35 Neymar corre para alcançar a bola durante o amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
19/35 Neymar se prepara para chutar contra o gol da Sérvia no amistoso no estádio do Morumbi, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
20/35 Hulk disputa a bola com um jogador da Sérvia, durante amistoso em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
21/35 Goleiro da Sérvia se prepara para pegar chute do Brasil (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
22/35 Neymar durante o amistoso contra a Sérvia, no estádio do Morumbi em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
23/35 Oscar domina a bola no peito no amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
24/35 Thiago Silva cabeceia para o gol durante amistoso contra a Sévia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
25/35 Thiago Silva ajuda David Luiz a se levantar durante amistoso contra a Sérvia, em São Paulo (Bruno Domingos/Mowa Press/VEJA)
26/35 Neymar sofre falta logo no início do amistoso entre Brasil e Sérvia, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
27/35 Torcedor mostra a bandeira do Brasil antes do amistoso contra a Sérvia no estádio do Morumbi, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
28/35 Mesmo com chuva, torcida brasileira comparece no amistoso entre Brasil e Sérvia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
29/35 Torcida brasileira chega para o amistoso entre Brasil e Sérvia no estádio do Morumbi, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
30/35 Crianças posam para foto antes do amistoso entre Brasil e Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
31/35 Torcida brasileira chega para o amistoso entre Brasil e Sérvia no estádio do Morumbi, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
32/35 Torcida brasileira chega para o amistoso entre Brasil e Sérvia no estádio do Morumbi, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
33/35 Forte chuva atinge o estádio do Morumbi antes do amistoso entre Brasil e Sérvia, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
34/35 Mesmo com chuva, torcida brasileira comparece no amistoso entre Brasil e Sérvia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
35/35 Torcida brasileira chega para o amistoso entre Brasil e Sérvia no estádio do Morumbi, em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
O técnico afirmou que pretendia mudar a história e fazer de São Paulo a casa da seleção. Seu desejo não foi plenamente realizado, mas o saldo foi positivo em relação ao último encontro
Numa sexta-feira completamente caótica, com greve no metrô, chuva forte e trânsito confuso em São Paulo, o público paulista deixou os problemas para trás e lotou o Morumbi para apoiar a seleção brasileira a seis dias da estreia na Copa do Mundo. Os mais de 67.000 torcedores presentes demonstraram boa vontade com a equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari. No entanto, a atuação inconstante diante da Sérvia não escapou da histórica exigência do público paulista. Nos momentos de menor inspiração dos atletas, a maior parte do estádio vaiou a seleção, como em marcantes casos do passado. Seria injusto, porém, afirmar que o público jogou contra. Bastaram algumas jogadas de efeito e o gol solitário de Fred para que os torcedores demonstrassem afeto pela seleção. Neymar não brilhou, mas teve muita iniciativa e fez as pazes com o Morumbi. Felipão pode até não ter aprovado o comportamento de seus jogadores, mas não teve motivos para reclamar da torcida – e, de fato, ele não se queixou do público depois do jogo.
Na quinta-feira, o técnico afirmou que pretendia mudar a história e fazer de São Paulo a casa da seleção. Seu desejo não foi plenamente realizado, mas o saldo foi positivo em relação ao último encontro. Em setembro de 2012, a seleção foi reprovada no Morumbi e Neymar viveu uma das experiências mais traumáticas de sua carreira. Substituído no fim da partida, ele foi fortemente vaiado ao deixar o gramado na vitória por 1 a 0 contra a África do Sul. A rejeição diante da própria torcida era algo inédito na carreira do jovem, que acusou o golpe. Dois anos mais velho, dono absoluto da camisa 10 do Brasil e titular do Barcelona, Neymar recebeu tratamento bem diferente. Na entrada para o campo, a seleção brasileira foi recebida de forma calorosa, com gritos e aplausos, especialmente para Neymar e os outros paulistas, como Paulinho e David Luiz. Logo no primeiro toque na bola, Neymar recebeu uma entrada dura. A torcida, então, repreendeu a truculência sérvia e se agitou a cada toque na bola do brasileiro.
Cena curiosa – Empurrado pelas arquibancadas, o jogador do Barcelona arriscou uma sequência de jogadas individuais e tentou incendiar a partida, como fez em Goiânia contra o Panamá. Assim como Neymar, a torcida tentou fazer sua parte na primeira etapa. A cada ataque ou jogada de efeito, aplausos e gritos de “Brasil” foram ouvidos. O apoio foi maior, inclusive, do que o recebido em Goiânia, na última terça. A paciência do torcedor paulista, porém, durou apenas 45 minutos. Após uma atuação fraca na primeira etapa, a seleção deixou o campo vaiada por quase todo o estádio. No segundo tempo, a seleção demorou a engrenar e os protestos rapidamente recomeçaram. Em uma cena curiosa, a torcida gritou o nome de Luis Fabiano, artilheiro do São Paulo, o dono do estádio. Ironicamente, o protesto aconteceu minutos antes de Fred marcar o gol da vitória e enfim aliviar a tensão. O gol alegrou os fãs, que ainda comemoram o gol de Hulk, erroneamente anulado.
Continua após a publicidade
Os perigosos ataques da Sérvia preocuparam a torcida, que teve reação inesperada ao apito final: nem muitos aplausos, muito menos vaias. Ao ser saudada pelos atletas, a torcida mostrou que pretende estar ao lado da equipe no Mundial. Para isso, porém, espera a retribuição dos jogadores em campo. �Durante a entrevista coletiva, Felipão elogiou a postura da torcida em sua estreia na cidade como técnico da seleção. “As vaias são normais, isso aconteceu também em Goiânia e em outros locais onde não jogamos bem. Isso não foi problema para nossos jogadores, pois eles sabem que quando não se joga bem, haverá discordância. Mas acho que no fim do jogo, dos 67.000 presentes, uns 65.000 saíram satisfeitos”. Para Scolari, a torcida paulista deve apoiar ainda mais a seleção na partida inaugural diante da Croácia. “Temos que agradecer o torcedor por ter sido paciente em determinados momentos. Acho que tivemos um cartão de visitas legal de São Paulo e acredito que na estreia vamos ter o apoio da torcida, como tivemos hoje.”
A exigência dos paulistas com equipe nacional é bastante antiga. Em 1970, o técnico Zagallo deixou Pelé no banco no empate em 0 a 0 contra a Bulgária e o Morumbi inteiro chiou. Em 2000, as críticas foram ainda mais impiedosas: inconformados com a má atuação do time contra a Colômbia, os torcedores atiraram suas bandeiras no gramado em forma de protesto. No fim, o Brasil venceu por 1 a 0 com gol de Roque Júnior, mas a cena que ficou para a história foi a “chuva de bandeiras” no Morumbi. �A equipe voltará a campo na cidade em apenas seis dias, desta vez no Itaquerão. A seleção estreia na Copa do Mundo, diante da Croácia, na próxima quinta-feira. O time ainda pode disputar a semifinal do torneio na cidade, mas essa é uma hipótese que não agrada muito à seleção – afinal, isso só ocorreria caso o Brasil avançasse à segunda fase como segundo colocado do Grupo A, um cenário que significaria, evidentemente, uma trajetória muito atribulada e muito nervosismo logo nos três primeiros jogos.
1/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
2/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
3/23 <p></p> (Joel Auerbach/Getty Images/VEJA)
4/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
5/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
6/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
7/23 <p></p> (Feng Li/Getty Images/VEJA)
8/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
9/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
10/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
11/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
12/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
13/23 <p></p> (Divulgação/MOWA PRESS/VEJA)
14/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
15/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
16/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
17/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
18/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
19/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
20/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
21/23 <p></p> (Ivan Pacheco/VEJA)
22/23 <p></p> (Jasper Juinen/Getty Images/VEJA)
23/23 <p></p> (Divulgação/Mowa Press/VEJA)
1/7 Neymar na chegada a São Paulo na noite de quinta-feira (Márcio Fernandes/AE/VEJA)
2/7 Neymar cumprimeta fãs na chegada a São Paulo na noite de quinta-feira (Márcio Fernandes/AE/VEJA)
3/7 Hernanes na chegada a São Paulo na noite de quinta-feira (Rafael Ribeiro/CBF/VEJA)
4/7 David Luiz na chegada a São Paulo na noite de quinta-feira (Rafael Ribeiro/CBF/VEJA)
5/7 Fred na chegada a São Paulo na noite de quinta-feira (Rafael Ribeiro/CBF/VEJA)
6/7 Maicon na chegada a São Paulo na noite de quinta-feira (Rafael Ribeiro/CBF/VEJA)
7/7 Seleção brasileira deixa a Granja Comary em direção a São Paulo (Mário Farache/Mowa Press/VEJA)
1/7 <p></p> (Ricardo Chaves/VEJA)
2/7 <p></p> (Ricardo Correa/VEJA)
3/7 <p></p> (Lemyr Martins/VEJA)
4/7 <p></p> (AE/VEJA)
5/7 <p></p> (Lemyr Martins/VEJA)
6/7 <p></p> (Pedro Martinelli/VEJA)
7/7 <p></p> (Cezar Loureiro/Agência O Globo/VEJA)
1/31 Neymar dá bicicleta no amistoso contra o Panamá em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
2/31 Neymar comemora o primeiro gol do Brasil no amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
3/31 Neymar sofre falta durante amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
4/31 Neymar durante o amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
5/31 Neymar chuta contra o gol do Panamá, durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
6/31 Jogador do Panamá cabeceia a bola para o gol, durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
7/31 Jogadores do Panamá afastam a bola, durante o amistoso contra o Brasil em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
8/31 Jogadores do Brasil comemoram gol contra o Panamá, durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
9/31 Torcida do Brasil comparece no amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
10/31 Jogadores do Brasil comemoram gol contra o Panamá, durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
11/31 Torcida do Brasil comparece no amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/VEJA.COM/VEJA)
12/31 Jogadores do Brasil comemoram gol contra o Panamá, durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
13/31 Neymar dribla jogadores do Panamá durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
14/31 Dante disputa a bola com jogador do Panamá, durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
15/31 Jogadores do Brasil comemoram gol contra o Panamá, durante amistoso em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
16/31 Jogador do Panamá domina a bola durante amistoso contra o Brasil, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
17/31 Neymar durante o amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
18/31 Torcida do Brasil comparece no amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/VEJA.COM/VEJA)
19/31 Neymar durante o amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
20/31 Neymar comemora o primeiro gol do Brasil no amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
21/31 Marcelo sofre falta durante o amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
22/31 Ramires domina a bola durante amistoso contra o Panamá, em Goiânia (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
23/31 Neymar disputa a bola com um jogador do Panamá (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
24/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
25/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
26/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
27/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
28/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
29/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
30/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
31/31 Torcida comparece ao estádio Serra Dourada para o amistoso entre Brasil e Panamá, em preparação para a Copa do Mundo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)