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Paulinho diz que reduziu salário para trocar China por Barcelona

“Vim para realizar meu sonho, ajudar o clube a ganhar títulos e, acima de tudo, estar feliz”, disse o volante de 29 anos, que estava no Guanghzhou

Por Da redação |
Paulinho, do Barcelona, faz embaixadas no Camp Nou

Paulinho, do Barcelona, faz embaixadas no Camp Nou

O volante Paulinho chegou ao Barcelona sob desconfiança da torcida e num período bastante turbulento do clube catalão, tanto dentro quanto fora do campo. O jogador da seleção brasileira, no entanto, se disse convicto de sua escolha de trocar o Guangzhou Evergrande, da China, por um dos principais clubes do mundo. E revelou ter baixado seu salário para poder “realizar um sonho”.

“Sempre coloquei minha carreira acima do resto e agora apareceu uma oportunidade que talvez eu não voltasse a ter no ano seguinte, por isso fiz tudo o que podia para chegar ao Barça. Realmente tive que reduzir meu salário, mas para mim isso não significa nada, é algo natural. Vim realizar meu sonho, que é jogar pelo Barcelona, ajudar o clube a ganhar títulos e, acima de tudo, estar feliz”, contou o meio-campista ao jornal catalão Mundo Deportivo nesta quinta-feira.

Paulinho contou sobre o susto causado pelo atentado terrorista em Las Ramblas, ponto turístico de Barcelona, poucas horas após sua apresentação no Camp Nou. “A gente fica sem saber o que fazer. Foi a primeira vez que acontece um atentado em uma cidade em que estou morando. Fiquei surpreso. E o que posso fazer agora é enviar solidariedade às famílias das vítimas.”

O brasileiro se disse muito satisfeito com a recepção que teve dos colegas. “Todos me ofereceram ajuda para encontrar uma casa e também em relação a médico para minha esposa, que está grávida. São pequenos gestos que fazem diferença. Gostei muito da humildade e do carinho que existe no vestiário.”

Contestado por boa parte da torcida, sobretudo pelo alto valor da negociação – custou 40 milhões de euros (quase 150 milhões de reais) – Paulinho negou que a torcida deva ter “paciência” com ele em seus primeiros jogos. “Paciência não. É claro que quando alguém troca de time, cidade e país deve haver uma adaptação, e uns conseguem mais rápido que outros. Mas em uma semana aqui já fiz muito mais coisas do que fiz em minha primeira semana em Londres, por exemplo”, disse, citando sua frustrada passagem pelo Tottenham, da Inglaterra.

Paulinho posa com o presidente do Barcelona Josep Maria Bartomeu FCB/Divulgação

 

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