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Neymar fica no PSG e agora busca nova marca após romper com Nike

Fim de parceria de 15 anos partiu da empresa americana após discordância sobre valores; Puma é a favorita para patrocinar o craque brasileiro

Por Alexandre Senechal |
Neymar e Nike: parceria durou 15 anos -

Neymar e Nike: parceria durou 15 anos -

Neymar curte férias em Ibiza, na Espanha, entre familiares e amigos, após uma boa temporada pelo Paris Saint-Germain e, pela primeira vez em muitos anos, não será alvo de rumores no mercado de transferências do futebol europeu – ao menos não no que diz respeito a clubes. Nesta segunda-feira, 31, o atacante brasileiro revelou que seguirá no clube francês.

“Vou ficar no PSG na próxima temporada. Fico com a ambição de chegar à final da Liga dos Campeões novamente, e desta vez ganhá-la. Gosto da ideia de fazer tudo ao meu alcance para colocar meu nome nos livros de história do clube”, afirmou Neymar à revista oficial do PSG. Ele compartilhou a mensagem em suas redes sociais, deixando claro que o objetivo de retornar ao Barcelona faz parte do passado.

“Gosto de desafios, tempos complicados, adversidades, realmente me sinto muito confortável com tudo isso”, completou o camisa 10, que chegou ao Parque dos Príncipes em 2017. No clube francês, ele recebe 36 milhões de euros (equivalente a mais de 235 milhões de reais pela cotação atual), por temporada.

Na última temporada, Neymar se destacou nas campanhas dos títulos do Campeonato Francês, da Copa da França, Copa da Liga Francesa e no vice-campeonato da Liga dos Campeões, perdendo a final para o Bayern de Munique.

Contrato rompido pela Nike

Se o casamento entre Neymar e PSG conseguiu superar seus momentos mais turbulentos e hoje vive dias de total harmonia, ocorre o oposto em relação à mais longeva das parceiras do craque. Nesta segunda, se encerrou o vínculo de Neymar com a Nike, marca americana que o patrocinava desde que o jogador tinha 13 anos e atuava nas categorias de base do Santos.

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O rompimento do contrato foi confirmado, sem maiores detalhes, pela marca. “Neymar Jr não é mais atleta Nike a partir de 31 de agosto de 2020”, diz o breve comunicado. O estafe do atleta não comenta o assunto publicamente.

A reportagem, no entanto, apurou junto a fontes ligadas ao assunto que o rompimento do acordo partiu da própria Nike, e foi motivado por discordâncias em relações a seus valores, além das recorrentes polêmicas envolvendo o jogador. A crise econômica causada pelo coronavírus é outro fator apontado como decisivo para que a Nike abrisse mão de uma cláusula de prioridade de renovação por mais dois anos.

Agora, em meio às férias nas praias espanholas, o pai de Neymar busca uma nova parceira para o filho. A Puma, que nos últimos anos passou a investir no patrocínio de estrelas como Luis Suárez, Antoine Griezmann e Sergio Aguero, aparece como principal candidata. Já um acordo com a Adidas, tradicional rival da Nike, é vista como improvável, pois Neymar não se encaixaria no perfil de atletas que a marca alemã costuma patrocinar, como Lionel Messi e Kaká – bem menos afeitos a polêmicas.

Neymar tinha sua própria linha de chuteiras e era uma das estrelas da marca Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA

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