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Morre o holandês Johan Cruyff, lenda do futebol mundial

Ídolo do Ajax, do Barcelona e da seleção holandesa tinha 68 anos e lutava contra um câncer de pulmão

Por Da Redação |
Johan Cruyff

Johan Cruyff

O holandês Johan Cruyff, um dos maiores jogadores da história do futebol e posteriormente treinador, morreu nesta quinta-feira, aos 68 anos, em decorrência de um câncer de pulmão, informou a família do ex-jogador.

“No dia 24 de março de 2016, Johan Cruyff faleceu em Barcelona, rodeado de sua família depois de uma dura batalha contra o câncer. Pedimos com grande tristeza que se respeite a privacidade da família neste momento de dor”, informaram os familiares por meio de nota. A doença do ídolo da seleção holandesa, do Ajax e do Barcelona foi detectada em outubro do ano passado.

Cruyff já havia tido problemas de saúde no passado. Em 1991, fez uma cirurgia do coração quando sofria de insuficiência coronária em fase aguda. Depois da operação, Cruyff lutou para deixar de fumar e, inclusive, protagonizou uma campanha de propaganda contra o tabaco, com o lema: “Em minha vida tive dois grandes vícios: fumar e jogar futebol. O futebol me deu tudo na vida. Fumar, por outro lado, quase acabou com a minha vida”.

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Carreira – Nascido em 25 de abril de 1947, Hendrik Johannes Cruyff foi um dos jogadores mais geniais de sua geração. Ele era filho de uma faxineira do Ajax e entrou nas categorias de base do clube holandês ainda criança. Com seus dribles, gols e a lendária camisa 14, conquistou a Liga dos Campeões três vezes com a equipe holandesa, além de oito títulos nacionais. Já como estrela do Barça, foi o craque da Copa de 1974, perdida pela Holanda na decisão contra a anfitriã Alemanha. Recebeu três vezes a Bola de Ouro oferecida pela revista France Football, em 1971, 1973 e 1974. No fim de carreira, seguiu os passos de Pelé e foi jogar nos Estados Unidos.

Como treinador, o holandês foi igualmente revolucionário e voltou a conquistar títulos pelo Ajax e pelo Barcelona. Na Catalunha, foi o arquiteto do chamado “Dream Team” do Barcelona, campeão da Liga dos Campeões de 1992, com um estilo de jogo baseado na troca de passes que se manteve como filosofia da equipe desde então. Ele abandonou o futebol após deixar o comando do Barcelona em 1996, mas foi técnico da seleção catalã, que não é reconhecida pela FIFA e só pode jogar partidas amistosas, entre 2009 a 2012.

(da redação)

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