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Marin quita fiança e se livra da prisão nos EUA

Ex-presidente da CBF depositou os US$ 231 mil que faltavam para honrar o acordo feito com a Justiça americana

Por Da Redação |
Ex-presidente da CBF, José Maria Marin deixa tribunal federal no Brooklyn, em Nova York, após se declarar inocente das acusações de corrupção no futebol. Marin foi extraditado aos Estados Unidos nesta terça-feira (3) depois de cinco meses preso na Suíça

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin deixa tribunal federal no Brooklyn, em Nova York, após se declarar inocente das acusações de corrupção no futebol. Marin foi extraditado aos Estados Unidos nesta terça-feira (3) depois de cinco meses preso na Suíça

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, depositou nesta sexta-feira os 231 mil dólares (cerca de 864 mil reais) que faltavam para honrar o acordo feito com a Justiça americana e assim poder continuar em prisão domiciliar em Nova York. O prazo se encerrava nesta sexta e, se não tivesse conseguido fazer o pagamento, Marin corria o risco de ser mandado para uma prisão nos Estados Unidos.

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O acordo previa pagamento de 1 milhão de dólares em dinheiro, além de 15 milhões de dólares em outras garantias. Marin estava com dificuldade para conseguir a quantia. Ele havia feito um depósito de 769 mil dólares (2,9 milhões de reais) na última segunda-feira.

A operação da Justiça americana contra a corrupção no futebol já recuperou aos cofres dos Estados Unidos mais de 190 milhões de dólares, cerca de 709 milhões reais, em multas e acordos de delação premiada. O valor não inclui as fianças pagas pelos dirigentes para que possam aguardar o julgamento em liberdade condicional.

Dos 41 indiciados no caso, pelo menos oito deles já fecharam acordos para cooperar nas investigações. Os entendimentos envolveram o pagamento do valor considerado pelos promotores americanos como parte da fraude cometida.

(Com Estadão Conteúdo)

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