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José Maria Marin sofre nova derrota na Justiça dos EUA

Ex-presidente da CBF pretendia ser julgado de forma separada aos demais cartolas envolvidos em escândalo, mas teve pedido negado

Por Da redação |
José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), chega para depor na Corte Federal do Brooklyn em Nova York

José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), chega para depor na Corte Federal do Brooklyn em Nova York

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBFJosé Maria Marin segue em prisão domiciliar nos Estados Unidos e sofreu mais uma derrota nas cortes americanas. Nesta semana, o Tribunal do Brooklyn rejeitou seu pedido para ser julgado de forma separada aos demais dirigentes investigados pelo escândalo de corrupção no futebol mundial. O julgamento dos cartolas ocorrerá a partir de novembro.

Marin alegava não ter qualquer relação com as denúncias contra os demais dirigentes. Os procuradores americanos tinham rejeitaram esta tese, apontando que a corrupção do brasileiro e do restante dos dirigentes era “um estilo de vida” generalizado. Dos 42 indiciados até hoje no maior escândalo do futebol internacional, 20 já se declararam culpados. Cinco deles, porém, insistem que são inocentes, enquanto os demais ainda não foram detidos ou negociam acordos de delação.

Os advogados de Marin insistiam que, ao ser julgado com os demais, o brasileiro seria prejudicado por uma “a montanha de evidências” que poderia condená-lo por crimes dos outros. Marin não foi o único a buscar essa estratégia: o ex-presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, o peruano Manuel Burga e os cartolas da América Central Héctor Trujillo e Costas Takkas fizeram pedidos semelhantes, todos negados.

O julgamento começa em 6 de novembro e o tribunal insiste que não mudará a data. Estima-se que 350.000 documentos de evidências serão apresentados durante o julgamento, que pode se arrastar por meses.

José Maria Marin, de 85 anos, foi detido na Suíça em maio de 2015 e depois transferido para prisão domiciliar em Nova York. Ele é acusado de participar de um esquema de corrupção na Fifa e de ter cometido vários crimes, entre eles o de receber propinas nas negociações da Copa América e suborno em contratos da Copa do Brasil, torneio organizado pela CBF.

(com Estadão Conteúdo)

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