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Conmebol mantém jogo do Flamengo após ministro falar em adiamento

Lima, local da partida, está sob toque de recolher imposto pelo governo do Peru para conter protestos pela alta no preço de combustíveis e fertilizantes

A Conmebol manteve o jogo entre Sporting Cristal e Flamengo para esta terça-feira, 5, às 21h30 (de Brasília), pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores. Mais cedo, o ministro da Justiça do Peru, Félix Chero, havia afirmado em entrevista à rádio local Exitosa que a partida seria adiada, por causa do toque de recolher imposto pelo presidente do país, Pedro Castillo, na capital Lima, local da partida, como forma de conter protestos contra o aumento do preço de combustíveis e fertilizantes.

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Na tarde desta terça, a federação sul-americana publicou em seu Twitter uma prévia do jogo normalmente, sem fazer referência aos protestos no Peru ou ao toque de recolher imposto pelo governo. Houve uma reunião entre as autoridades peruanas e a Conmebol para que a partida fosse mantida. Ainda não há informações sobre a presença de torcida ou não no estádio.

Mais cedo, o ministro Chero havia afirmado que o jogo não aconteceria. “Terá que ser remarcado. Não esqueçamos que durante medidas excepcionais há ações extraordinárias que devemos adotar. Uma partida de futebol não pode se sobrepor à tranquilidade do país”, disse ele.

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Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto próximo a Lima, no Peru, na última segunda-feira, 4 -
Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto próximo a Lima, no Peru, na última segunda-feira, 4 –

A delegação do Flamengo já está em Lima desde a última segunda-feira, 4, e inclusive treinou na capital peruana em preparação para a partida contra o Sporting Cristal. A programação do clube segue normalmente para o duelo.

O toque de recolher foi anunciado por Castillo em uma transmissão ao país por volta da meia-noite (horário local) desta terça. Com a medida, os cidadãos não podem sair de casa ao longo de todo o dia, com exceção de pessoas que prestam serviços essenciais, como nas áreas de saúde, saneamento, comunicações e energia, entre outros.

O presidente decretou o estado de emergência após os protestos, liderados por transportadores e agricultores, crescerem de forma intensa nos últimos dias. Além de Lima, a cidade de Callao, na área metropolitana da capital, também está sob toque de recolher.

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